Opa! Escolher nossos jogos favoritos é sempre tão difícil, né?! Na verdade, não. Nesta lista aqui, me dei a liberdade de falar apenas sobre o que realmente gostei em vez de buscar grandes justificativas em relação à importância dos jogos lançados em 2021 e blá-blá-blá. Life is Strange, It Takes Two, Resident Evil Village... Ah, maravilhoso.

5. Knockout City

Gameplay de Knockout City.

Knockout City, o jogo de queimada da Electronic Arts, é inacreditavelmente divertido, convenhamos. É uma pena que, por não ser um título plenamente gratuito, tantas pessoas tenham deixado de jogar após pouco tempo. Ah, mas como é bom passar um tempo tentando acertar bolas na cabeça de outros jogadores.

Nada de tiro, nada de construções mirabolantes repentinas; apenas personagens correndo de um lado para o outro jogando bolas nos amiguinhos e voando com planadores. Saudade de quando isso rolava na escola — sem os planadores e cenários incríveis, evidentemente.

4. Scarlet Nexus

Yuito e Kasane.

Olha, 2021 foi um ano maravilhoso para a Bandai Namco. Tales of Arise e Scarlet Nexus foram meus RPGs inéditos favoritos do ano, ao lado de INTERmission (capítulo inédito de Final Fantasy VII Remake). Honestamente? Foi Scarlet Nexus que me convenceu de que eu precisava voltar a jogar coisas novas por hobby em vez de apenas para trabalho.

Kasane Randall e Yuito Sumeragi são dois dos personagens aos quais mais me apeguei nos últimos 12 meses. A mecânica de melhorar as relações com os demais heróis ajuda a tornar os componentes humanos da história ainda mais especiais. Kyoka, Hanabi, Arashi (ela é maravilhosa demais, não aguento): obrigado por existirem.

3. Resident Evil Village

Chris Redfield em Village.

Ethan Winters é o personagem menos cativante de Resident Evil. Em boa parte, porque a personalidade dele é inexistente, praticamente. Ou, pelo menos, era, já que Village trouxe camadas a mais para esse protagonista pouco memorável.

Se, por um lado, a história deixa muito a desejar, a riqueza de Resident Evil Village em outros quesitos é apaixonante. Temos sessões de terror psicológico (Casa Beneviento, obviamente), trechos no estilo tradicional de RE (ser perseguido por Lady Dimitrescu) e até chefes opcionais para enfrentar. É incrível. Nunca um jogo de RE havia se mostrado tão amplo, em todos os sentidos. A aposta foi certeira, apesar dos pesares.

2. It Takes Two

Personagens de It Takes Two.

Sinceramente, não sou muito fã da história de It Takes Two. A conclusão podia ter sido completamente diferente. Ainda assim, a jornada é simplesmente maravilhosa, com novas mecânicas sendo jogadas na cara dos jogadores a todo momento.

Se você estava cansado de jogos infinitos que se repetiam até o final, dê uma chance para It Takes Two. Você raramente passa mais do que 30 minutos fazendo a mesma coisa. E melhor ainda: o jogo é todo cooperativo. Se você sente saudade de experiências assim, apenas aproveite.

1. Life is Strange: True Colors

Alex Chen em True Colors

Sim! Meu jogo favorito de 2021 é Life is Strange: True Colors.

Pessoas podem jogar coisas por inúmeros motivos: competir, se entreter, se emocionar. Eu, pessoalmente, sempre admirei os jogos como uma maneira interativa de contar histórias que só são viáveis nesse tipo de mídia. E, nossa, como Life is Strange: True Colors é incrível.

Alex Chen talvez seja a melhor protagonista da franquia, ainda que Max Caulfield sempre vá ser a minha favorita. Além disso, a habilidade de Alex permite que o jogo seja totalmente pautado pela empatia, algo extremamente relevante quando pensamos no contexto mundial contemporâneo.

Mais do que em qualquer outro jogo da série, True Colors permite que os jogadores se coloquem não apenas no lugar da personagem principal como também no lugar de todos os demais personagens. É uma experiência única, que só poderia existir nos games.