O ano de 2021, pra mim, foi definido pelo caos.

A mistura entre a felicidade e o vazio estavam presentes a cada dia, assim como os jogos, uma área da minha vida que também se atinge por esse dilema.

A quarentena me fez começar dezenas de jogos, apenas para abandonar alguns deles. Por outro lado, outros correram contra essa direção e me ofereceram uma experiência sensacional.

Antes de começarmos, apenas alguns avisos: Estou com o Xbox Series X desde pouco antes do lançamento dele aqui no Brasil, e com o Nintendo Switch desde fevereiro. Infelizmente, só consegui um PlayStation 5 em novembro deste ano — mas que, mesmo em pouco mais de um mês, trouxe destaques importantes para minha lista.

Metroid Dread

Metroid Dread

Metroid Dread foi uma experiência absolutamente incrível, principalmente sendo meu primeiro Metroid — nada mais justo, já que tenho 19 anos e a última aventura 2D da Samus foi lançada quando eu tinha poucos meses de vida.

Tanto que um medo que surgiu na minha cabeça enquanto jogava era se os outros jogos da franquia não fossem tão interessantes para mim por ter começado com Dread, que para muitos é o melhor lançado até hoje e apesar dos elementos 2D como base, ainda se difere muito dos outros jogos da série.

No fim deu tudo certo e minha experiência com Metroid não acabou por aí, e ainda me levou ao Super Metroid, recomendação de muitos amigos, que também me proporcionou muitas horas de diversão.

Nintendo/Divulgação

It Takes Two

 It Takes Two

Acho que a maioria de vocês já cansou de ouvir sobre It Takes Two (ou não), mas minha experiência com o jogo foi além da admiração pelos variados cenários e mecânicas que o jogo oferece, mas sim pelo prazer da experiência co-op que tive. Não gosto muito de jogos online ou cooperativos, e mesmo com a quarentena isso não mudou muito. Sempre quis manter meu mundinho fechado em jogos single player, mas It Takes Two me levou para um cantinho quentinho e feliz com outra pessoa.

Joguei o título da Hazelight Studios com meu namorado Victor e jogar esse jogo, passar por todos os testes de paciência e sincronicidade com ele foi algo incrível, leve e feliz. Apesar de todos os puzzles e desafios, por aqui foi literalmente zero estresse durante a gameplay.

Fica a dica pra vocês inclusive: jogue It Takes Two com alguém que você ame.

Hazelight Studios/Divulgação

Deathloop

Deathloop

... OK, acabei de perceber que essa lista já tá parecendo os indicados ao GOTY do Game Awards, mas prometo que depois de Deathloop as coisas vão ficar diferentes.

Deathloop entra nessa lista por um motivo extremamente específico: eu sou excelente no combate dele e isso tornou a minha experiência melhor porque eu sou péssima em qualquer tipo de jogo de tiro. Fora isso, claro, a experiência foi excelente e me colocou de cabeça no loop temporal que o título da Arkane Lion traz.

Foi o jogo que joguei no PS5 desde que ele está aqui em casa e foi também uma das minhas primeiras experiências com um Immersive Sim, sendo o mais convidativo do gênero que já joguei.

Arkane Lyon/Divulgação

Unpacking

Unpacking

Se você ainda não jogou Unpacking, essa lista de melhores do ano é um disfarce, e na verdade é apenas um pedido urgente para que você jogue.

Um dia, enquanto passeava pelo catálogo do Xbox Game Pass, encontrei um jogo que aparentava ser tudo que eu mais amo nessa vida: jogo calmo e fofo.

Unpacking é sobre desfazer mudanças e a cada mudança que você termina, uma fase nova da vida do personagem vem à tona com mais uma mudança. A história se conta através do cenário, te mostrando como foi sair de casa pela primeira vez e até morar com um namorado (aparentemente, meio babaca) que te faz guardar seu diploma embaixo da cama ou no armário.

É um jogo curtinho, mas garanto serão as 3 ou 4 horas mais gostosas do seu dia.

Witch Beam/Divulgação

New Pokémon Snap

New Pokémon Snap

Um dos meus primeiros Pokémon no Switch foi o New Pokémon Snap e te garanto com toda a certeza do mundo que tirar foto de bicho no mato pode ser muito mais legal do que parece.

(Menos quando aquela foto incrível pega só 2 estrelas)

Todos os cenários do jogo tem seus Pokémon específicos e com certeza viajar por esse mundo foi uma experiência divertida, gostosa e calma.

Nintendo/Divulgação

Marvel's Guardians of The Galaxy

Marvel's Guardians of The Galaxy

Lembro como se fosse ontem da risada gostosa que eu dei quando Marvel's Guardians of The Galaxy foi anunciado na E3 de 2021, especialmente vindo nas rédeas da tristeza que foi o jogo dos Vingadores em 2020.

Quando o jogo foi lançado, mordi a língua com gosto.

Uma experiência excelente em termos de gameplay e narrativa que me prendeu demais, o que tem sido difícil nessa quarentena, e me trouxe uma experiência extraordinária no Series X com gráficos lindos e uma dublagem que deixa tudo ainda mais carismático e interessante.

Square Enix/Divulgação