Mortal Kombat: Os 20 melhores personagens da franquia

Por menor que seja a participação de Sektor na maioria dos jogos, foi o ideal dele que fez a iniciativa dos Cyber Lin Kuei dar frutos. E, como você bem sabe, esse acontecimento é muito importante para o arco do segundo Sub-Zero, o nosso querido Kuai Liang.

Todas as franquias precisam de um personagem icônico que, apesar de ser memorável, serve apenas para apanhar dos heróis. Não existe escolha melhor para esse papel em Mortal Kombat do que Baraka. Ele pode até ser ótimo de controlar nas partidas (dependendo do jogo), mas sempre será secundário na história. E não há problema algum nisso.

Em tese, Shinnok é um dos inimigos mais poderosos já enfrentados pelos guerreiros da Terra. Na hierarquia dos vilões apresentados em Mortal Kombat, ele está abaixo apenas de Kronika. Logo, não poderíamos deixar Shinnok de lado, ainda que os arcos dele, tanto pré quanto pós reboot, não sejam os melhores. 

Bi-Han, o primeiro Sub-Zero, tem um dos arcos mais conhecidos e tradicionais de Mortal Kombat. Ele começa como um lutador acusado de matar toda a família de Hanzo Hasashi (Scorpion), morre e ressuscita como Noob Saibot. Uma entidade das trevas extremamente perigosa. A segunda parte da história dele pode não ser lá tão fundamental em Mortal Kombat, mas ainda é relevante o bastante para merecer destaque aqui.

Mesmo que a apresentação de Cassie Cage em Mortal Kombat X tenha sido questionável, a NetherRealm Studios fez um excelente trabalho com a filha de Johnny Cage e Sonya Blade em Mortal Kombat 11.

É uma pena que Cassie tenha brilhado justo no jogo que indicou um novo reboot da série, mas ela estava a caminho de ser uma substituta à altura da mãe. 

Na eterna rivalidade entre Sonya Blade e Kano, Jax sempre foi um coadjuvante importante. Mas, ainda assim, um coadjuvante. O design do personagem está entre os mais marcantes na história da franquia, e ele é pai de uma das poucas boas personagens inéditas da nova geração: Jacqui Briggs.

Não menospreze a colocação dele na lista! O problema é que são muitos personagens bons.

Nada menos do que o clone da "filha adotiva" de Shao Kahn, Mileena sempre esteve entre os personagens mais amados pelos fãs. A participação dela na jornada de Kitana é gigante, assim como a importância dela como uma das generais de Outworld e filha "legítima" do Imperador.

Talvez seja questão de tempo até que os jogos saibam aproveitar ao máximo o potencial narrativo dela. Em termos de combate, entretanto, o que não falta são motivos para que você jogue como Mileena de vez em quando.  

Dentre os humanos de Mortal Kombat, Kano sempre será o mais desprezível. E é sempre bom ter um personagem mau caráter que todos amam odiar.

Ciente a respeito das próprias limitações, Kano sempre esfaqueia aliados e rivais pelas costas — e ele tem aquele carisma que só personagens desse tipo conseguem ter. Algo meio Loki e meio... Psicopata mesmo.

Não fosse pelas Forças Especiais, lideradas por Sonya Blade, a Terra talvez já tivesse caído há muito tempo. Sonya começou como uma personagem sem tanto destaque, mas evoluiu a ponto de se tornar protagonista em uma das rivalidades mais importantes de Mortal Kombat.

Quando saímos dos ninjas e das artes marciais tradicionais, Blade é a representante do futuro da humanidade.

Goro é o príncipe dos Shokan. Nativo de Outworld, ele é um dos personagens mais importantes do reino governado por Shao Kahn e um clássico subchefe do primeiro jogo da série.

Não importa quantas vezes Mortal Kombat passe por reboots, é fato que Goro precisa ser sempre uma parte desse universo como um dos principais antagonistas a cada recomeço. 

Armada com leques extremamente bem afiados, Kitana está entre as personagens mais temidas do universo de Mortal Kombat. Com 10 mil anos de idade, a "filha adotiva" de Shao Kahn nasceu, na verdade, em Edenia, mas foi tomada pelo Imperador de Outworld.

Embora tenha começado como uma assassina a serviço de Shao Kahn, ela se tornou uma aliada fundamental para os guerreiros da Terra e assim será em todas as recriações de Mortal Kombat que a incluírem.

Aliás, fica aqui uma menção honrosa para o fato de que Kitana se tornou Kitana Kahn em Mortal Kombat 11. Que momento maravilhoso foi aquele.

Cage é um personagem importante para a existência de Mortal Kombat, até por motivos que envolvem o mundo real. Mais do que o alívio cômico dos guerreiros da Terra e uma sátira de Jean-Claude Van Damme, o ator já foi cogitado como protagonista da franquia e assumiu, ao lado de Sonya, o posto de responsável pelas defesas da Terra em Mortal Kombat X.

Mesmo que, lá na trilogia original, Cage não tenha caído no gosto do público, hoje em dia, é quase impossível imaginar Mortal Kombat sem ele.

Adicionado somente em Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero, Quan Chi se tornou uma parte extremamente importante da franquia.

O segundo feiticeiro mais relevante da série talvez seja um dos maiores conspiradores na história dos jogos. Não fosse pelo envolvimento dele na história, Scorpion e Sub-Zero mal teriam razões para se odiar ou mesmo Shinnok nem teria conseguido voltar à vida. O currículo de Quan Chi é extenso. 

Sindel já era importante na era anterior ao reboot, mas ganhou outro nível de destaque na era posterior ao jogo de 2011. Ela sempre foi usada pelos roteiristas como o ponto de virada dos guerreiros de Outworld contra os guerreiros da Terra.

Capaz de causar inúmeras baixas sozinha, Sindel não apenas é poderosa fisicamente como também se mostra uma estrategista sem igual na hora de lidar com os inimigos. Não importa quantas vezes Shao Kahn retorne, dificilmente Sindel não estará ao lado dele pronta para virar completamente o jogo a favor dos vilões.

Em determinados momentos da franquia, Liu Kang foi de protagonista de Mortal Kombat a coadjuvante quase irrelevante. Contudo, é fato que os melhores jogos da série costumam trazer Liu como personagem principal.

É sempre ele quem salva todos os demais. É sempre ele quem demonstra um poder fora do normal. Mesmo assim, ainda existem personagens que, simplesmente, fazem mais falta do que ele quando não aparecem.

O imperador de Outworld está entre os chefões mais memoráveis na história dos jogos. Presente em Mortal Kombat desde o segundo jogo da série, lançado em 1993, Kahn sempre foi tido como o verdadeiro inimigo final. Aquele oponente que parecia imbatível. Um antagonista intimidador. Poderoso. Orgulhoso. Inesquecível.

Mesmo que outros tenham tentado tomar o lugar dele como chefes finais, incluindo Onaga, Blaze, Kronika e Shinnok, nenhum chefão chega aos pés de Kahn enquanto oponente de combate.

Ele, sim, é o eterno vilão definitivo de Mortal Kombat... Quando não falamos em narrativa. Você entenderá daqui a pouco.

Dois elementos são fundamentais para que o torneio Mortal Kombat exista: um reino invasor (normalmente, Outworld, liderado por Shao Kahn) e um reino invadido (normalmente, a Terra, protegida por Raiden).

Nos últimos anos, o deus do trovão de Mortal Kombat deixou de ser apenas o protetor que observa e passou a assumir uma posição de protagonismo ao lado de Liu Kang.

Não existiria mais Terra sem Raiden. Não existiria resistência sem Raiden. Não existiria Mortal Kombat sem Raiden.

Nada tira o posto de Shao Kahn como melhor inimigo quando falamos em combate. No entanto, Shang Tsung é um vilão inigualável em termos de história. Ele sempre foi a maior ameaça ao reino da Terra.

Não bastassem as habilidades que possui, o feiticeiro também é um excelente estrategista. Afinal, ele estava por trás de nove das dez vitórias que quase levaram ao domínio da Terra.

O final de Mortal Kombat 11 não responde uma pergunta crucial: no final das contas, quem levou a melhor? Shang Tsung ou Liu Kang? Foram eles dois que decidiram o futuro do universo de Mortal Kombat no último jogo. Assim como foram eles que começaram tudo no primeiro.

Se existe um personagem que foi muito bem escrito desde o primeiro jogo, estamos falando, evidentemente, de Shang Tsung.

Entramos, agora, no campo das obviedades. É evidente que Mortal Kombat não existiria sem Sub-Zero e Scorpion.

Em termos de história, Sub-Zero sempre foi importante (até mais do que o próprio Scorpion), mas a trama dos dois rivais sempre foi secundária.

O ponto aqui é, simplesmente, o fato de que muitos fãs talvez tivessem abandonado a franquia se Sub-Zero não aparecesse mais nos jogos. Ele é o único personagem que esteve presente desde o início em absolutamente todos os jogos, sem ter de ser "desbloqueado" ou algo do tipo.

Honestamente, primeiro e segundo lugar poderiam ir tanto para um quanto para o outro. Mas um critério relativamente aleatório foi usado para desempatar a importância de Sub-Zero e Scorpion.

O personagem favorito de Ed Boon é o nosso querido espectro infernal. Hanzo Hasashi, ou Scorpion, talvez tenha a história mais trágica dentro de todo o universo de Mortal Kombat — ainda que, reforço, seja uma trama secundária.

A constante utilização de Scorpion em materiais de divulgação ou mesmo nas capas dos jogos reforça o quanto o personagem se tornou algo indissociável da franquia como um todo.

Depois de ter sido excluído do terceiro jogo de Mortal Kombat (que, em pouco tempo, recebeu uma versão Ultimate com o ninja amarelo), Scorpion nunca mais ficou de fora e parece ter superado o próprio rival em popularidade.

Scorpion é o rosto de Mortal Kombat atualmente... E talvez sempre seja.