O terceiro Assassin's Creed não foi muito elogiado por fãs e crítica, como todos já sabem. Aliás, é difícil se esquecer daquela breve passagem pavorosa de Desmond Miles por São Paulo, que a Ubisoft nos proporcionou.

Bandeira do Brasil em estação de São Paulo.

De qualquer forma, o Brasil não participa da franquia apenas com cidades mal representadas. Na mitologia de Assassin's Creed, o país já foi um ponto de interesse dos Templários, além de ter servido como sede para um grupo de assassinos.

Tudo começa lá no quinto século antes da Era Comum, quando o cajado de Hermes Trismegisto fez uma projeção que já indicava a existência de um artefato Isu no sudeste do Brasil, ao norte do que seria a cidade de São Paulo nos dias atuais, para onde viajou o nosso querido Desmond.

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Posteriormente, a história seguiu como a conhecemos nos livros de história. Por volta de 1500, europeus invadiram a América do Sul. No caso do Brasil, Pedro Álvares Cabral teria sido o primeiro português a chegar aqui.

Kassandra passa o cajado adiante.

Voltando à história de Assassin's Creed, em 14 de maio de 1501, o próprio Amerigo Vespucci teria vindo até o Rio de Janeiro durante a terceira viagem dele pelo Oceano Atlântico. Contudo, nada de interessante saiu dessa visita.

Muitos anos depois, em 1719, consta que os Templários já tinham um esconderijo no Rio de Janeiro, que era usado para armazenar frascos de sangue dos membros da Ordem, incluindo Woodes Rogers (na vida real, um comerciante de escravos britânico) e Benjamin Hornigold (na vida real, um pirata britânico).

Ainda no século XVIII, aconteceu a Guerra dos Sete Anos, um conflito global entre potências europeias e colônias espalhadas ao redor do globo. Durante o conflito, Shay Cormac, o protagonista de Assassin's Creed Rogue, enviou navios cheios de soldados para o Rio de Janeiro com o objetivo de aumentar a influência dos Templários na região.

Luta entre templários e assassinos.

Infelizmente (ou não), essas são todas as informações mais importantes sobre a participação do Brasil em Assassin's Creed fora do terceiro jogo. Afinal, o país só volta a ter destaque na franquia, cronologicamente, em 2012, quando Desmond Miles vem até São Paulo para encontrar uma mulher que estaria assistindo a uma luta de MMA se não tivesse sido assassinada por Daniel Cross.

Não existem mais fases de Assassin's Creed localizadas no Brasil, além daquela que vimos em Assassin's Creed 3. Ainda assim, o país é citado nos jogos Assassin's Creed IV: Black Flag e Assassin's Creed: Rogue, além de ser mostrado como um ponto de interesse em um mapa mundial de Odyssey.

Pode até ser que um dia vejamos um Assassin's Creed totalmente situado no Brasil, mas é difícil se animar tendo em mente os exemplos que existem na indústria. Talvez seja melhor continuarmos como apenas uma nação a ser citada de vez em quando.