O primeiro Assassin's Creed foi lançado em 2007 e deu origem a uma das franquias mais importantes na história da Ubisoft, ao lado de Far Cry. Hoje, a série conta com 12 jogos na linha principal, além de muitos spinoffs e expansões.

Abaixo, o The Enemy listou todos os jogos de Assassin's Creed do pior ao melhor, de acordo com a média de avaliações da crítica no Metacritic.

Assassin's Creed Unity | Nota: 72

Arno e compatriotas em Unity.

Na última posição, para a surpresa de ninguém, temos o muito criticado Assassin's Creed Unity. Em uma mistura terrível de bugs bizarros com personagens chatos e história medíocre, foi esse jogo que evidenciou a exaustão em relação à fórmula clássica de Assassin's Creed, que só seria devidamente modificada em Origins.

Assassin's Creed Rogue | Nota: 74

Shay Patrick Cormac se tornou um templário.

Apesar de Shay Patrick Cormac ser um protagonista único na história da franquia, ele faz parte de um jogo que inova muito pouco em relação a Black Flag, quando falamos em mecânicas. Além disso, o game é situado em um contexto histórico não muito popular de Assassin's Creed: a Guerra de Independência dos Estados Unidos. Talvez se fosse em outro período funcionasse melhor?

Assassin's Creed Syndicate | Nota: 78

Irmãos Frye em Syndicate.

Não faltam obras de ficção situadas na Era Vitoriana. Cedo ou tarde, todos os fãs de Assassin's Creed sabiam que a série chegaria até a primeira revolução industrial, mas talvez tivesse sido melhor esperar mais um pouco. O jogo foi o último da série a trazer o estilo clássico de gameplay, que vinha sendo refinado desde Assassin's Creed 2. Pelo menos, Syndicate está entre os jogos com os personagens mais elegantes da série (e os irmãos Frye são legais, principalmente a Evie).

Assassin's Creed: Revelations | Nota: 80

Altair e Ezio em Revelations.

O último jogo de Assassin's Creed protagonizado por Ezio Auditore é também o mais fraco da trilogia liderada pelo personagem. Apesar das (não tão impressionantes) inovações, o jogo oscilava no conteúdo oferecido. Era ótimo poder controlar Altair de novo e acompanhar Ezio como um mestre assassino prestes a se aposentar, mas alguns minigames e o fato de que a jogabilidade estava começando a se desgastar não ajudavam. No geral, de qualquer forma, é uma experiência sólida e digna da atenção dos fãs.

Assassin's Creed | Nota: 81

Altair em Assassin's Creed.

O primeiro Assassin's Creed causou um grande impacto quando foi lançado. Em termos de exploração e combate, a série já parecia muito promissora, mas ainda havia muito o que ser refinado para que a fórmula alcançasse todo o potencial que possuía. Não demorou para que isso acontecesse.

Assassin's Creed Valhalla | Nota: 84

Eivor mulher em Valhalla.

Valhalla, o mais recente Assassin's Creed, é uma excelente opção para fãs de histórias com foco no estilo de vida viking. Conhecer lendas do povo nórdico de tantos séculos atrás é sensacional, assim como ter liberdade para decidir como Eivor irá lidar com eles e com os reis da época. Às vezes, o jogo pode se distanciar demais do credo e daquilo que torna a mitologia da franquia tão icônica, mas continua sendo uma experiência memorável.

Assassin's Creed Origins | 85

Bayek enfrenta romano em Origins.

Com o evidente desgaste da fórmula clássica de Assassin's Creed, a Ubisoft decidiu inovar e propôs um jogo que era, essencialmente, um RPG de ação. Com muito mais nuances e complexidade na jogabilidade, Origins marcou um recomeço para a série e deu início ao formato que segue presente até hoje na franquia. Não bastasse isso, o título diz exatamente qual é o foco da história: narrar o surgimento do credo dos assassinos. Se você gosta dessa mitologia, vai com tudo.

Assassin's Creed III | 85

Connor em Assassin's Creed III.

Embora tenha a mesma nota de Origins, Assassin's Creed III aparece uma posição acima porque o jogo teve mais avaliações computadas e mesmo assim permaneceu com o mesmo nível de avaliação.

Como já dissemos nesta lista, o período histórico abordado em Assassin's Creed III está longe de ser o mais amado pelos fãs, mas algumas adições em termos de jogabilidade foram muito bem recebidas pelo público. Passar pelo interior de prédios correndo, por exemplo, escalar árvores, fatiar inimigos em sequência com mais agilidade do que em qualquer outro jogo; Assassin's Creed III marcou uma profunda divisão entre fãs da série, mas merece respeito. Aliás, aquela famosa reviravolta de Haytham ser um templário continua sensacional até hoje.

Assassin's Creed Odyssey | Nota: 87

Kassandra em Assassin's Creed Odyssey.

Da mesma forma que o segundo Assassin's Creed refinou a fórmula do jogo original, Odyssey soube corrigir as falhas de Origins e trazer a experiência mais RPG na história da franquia. Além disso, o mapa era imenso, o/a protagonista podia ser tanto homem quanto mulher, as árvores de habilidades eram super recheadas. Foi, realmente, um marco da nova era de Assassin's Creed, que segue viva em Valhalla.

Assassin's Creed IV: Black Flag | Nota: 88

Edward Kenway em Black Flag.

Esqueça a arquitetura da Europa e as paisagens frias dos Estados Unidos. Black Flag trouxe ilhas paradisíacas tropicais, animais selvagens ferozes, piratas e um sistema de embarcações que muitas pessoas amaram. Acima de qualquer coisa, as inovações temática e estética trouxeram um frescor muito necessário para a série. Além disso, Edward Kenway está entre os protagonistas da série que passam pelo maior arco de transformação, merecendo um lugar especial por aqui.

Assassin's Creed: Brotherhood | Nota: 90

Ezio em Brotherhood.

O principal segredo de Assassin's Creed Brotherhood está no nome. A sensação de integrar uma irmandade nunca foi tão forte quanto no terceiro game da franquia, em que é possível recrutar pessoas que ajudamos, treiná-las, enviá-las para missões e até mesmo contar com a ajuda delas em combate. Não bastassem as inovações técnicas, estamos falando da reta final na luta contra os Bórgia, inimigos mais marcantes da franquia. É impossível não se arrepiar só de lembrar.

Assassin's Creed II | Nota: 91

Ezio em Assassin's Creed II.

Obviamente, o primeiro lugar seria do jogo que nos apresentou o maior herói de Assassin's Creed e um dos personagens mais icônicos na história dos games: Ezio Auditore da Firenze. Melhorando absolutamente todos os aspectos do primeiro jogo, Assassin's Creed 2 talvez seja uma das melhores continuações na história da indústria e um dos jogos mais importante da era Xbox 360/PS3. Pode não ser o seu favorito, mas é, com certeza, uma obra que merece todo o respeito e todos os elogios que recebe até hoje.