A chegada das versões de PS5 e Xbox Series do muito comentado Cyberpunk 2077 é uma boa oportunidade para que muitos retornem ao título e descubram se ainda há esperança.

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No meu caso, confesso que, mesmo antes da chegada da atualização, eu seguia explorando o game da CD Projekt Red. No entanto, foi só no PS5 que pude testar a opção de Ray Tracing (expressão traduzida no game como Traçado de Raios).

Pose do Freddie Mercury.

Embora as versões de nova geração permitam uma resolução mais robusta, ainda temos de escolher, em Cyberpunk 2077, entre Desempenho e Traçado de Raios. É um pouco frustrante, sim, mas digamos que já era esperado.

Como você já deve saber, o modo Desempenho traz jogabilidade em 60 quadros por segundo. Obviamente, isso deixa as animações, e tudo quanto é tipo de movimento, muito mais suaves e agradáveis, algo fundamental quando falamos em imersão.

Quando ativamos o tal Traçado de Raios, as cores do jogo se tornam muito mais vivas. Os efeitos de reflexo, como o termo utilizado indica, também passam a ser bem mais realistas. É algo impressionante. Contudo, a jogabilidade passa a ficar travada em 30fps... E eu descobri que não consigo mais jogar com essa taxa de quadros.

Andando de moto em Night City.

Há algum tempo, eu jamais imaginaria que sentiria isso. Por muito tempo, meus olhos sequer percebiam a diferença entre 30 quadros por segundo e 60 quadros por segundo. Contudo, desde a minha mudança do PS4 para o PS5, um pouco antes do lançamento oficial do console mais recente da Sony, a absurda discrepância entre 30 e 60fps foi se tornando evidente demais para que pudesse ser ignorada.

Provavelmente, ainda passarei umas boas horas buscando histórias divertidas e curiosidades memoráveis em Cyberpunk 2077. Contudo, parece que nunca visitarei Night City com a resolução máxima permitida. Não dá para ganhar todas.