Poucos dias após se tornar CEO, Elon Musk aparentemente já prepara mudanças consideráveis no Twitter. Veículos internacionais apontam que o executivo planeja implementar a cobrança no valor de US$ 20 (cerca de R$ 104, em conversão direta) mensais para que usuários mantenham as contas verificadas na rede social. 

Fontes confirmaram ao The Verge e ao Platformer que a mudança incluirá um período de 90 dias para que pessoas que já possuem contas verificadas se inscrevam no novo sistema de cobrança. Caso contrário, a conta perderá o ícone e status de verificado. 

Imagem de Elon Musk
Reprodução: Daily Telegraph

A mudança faria parte de uma reformulação do Twitter Blue, assinatura que inclui recursos como editar tuítes, para que inclua mais vantagens e passe a custar mais caro. No momento, porém, não se sabe se o processo de verificação de conta será exclusivo do novo plano.

Os entrevistados também revelam que Musk estabeleceu a data limite de 7 de novembro para que a implementação seja feita — sob a ameaça de perderem seus empregos. 

Imagem de conta verificada do Twitter
Reprodução: Twitter

Atualmente, as contas verificadas do Twitter, identificadas por um símbolo azul, garantem que “o público saiba que uma conta de interesse público é autêntica”, priorizando que os usuários saibam facilmente reconhecer contas reais e falsas. 

Em carta aberta publicada na última quinta-feira (27), Musk afirma que a compra visa para proteger a aptidão da rede em ser uma "praça digital" na qual uma ampla gama de crenças possa ser debatida de maneira saudável e sem violência. 

Imagem de Elon Musk
Reprodução: Twitter

Ao tornar o Twitter uma “praça digital”, o intuito do dono da Tesla é, supostamente, tornar a rede um espaço em que todos possam expressar as próprias ideias de acordo com as leis dos respectivos países. O novo CEO garante, contudo, que a rede social não se tornará terra de ninguém. 

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Musk fez a oferta de compra do Twitter por US$ 44 bilhões em 13 de abril. A proposta foi aceita pela rede social no dia 25 do mesmo mês. Entretanto, em julho, Musk anunciou que tinha desistido da compra, dizendo que a empresa "violou várias disposições do contrato."


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