A PlayStation Studios anunciou, recentemente, que o novo God of War, cujo título oficial ainda não foi revelado, será lançado tanto para PS5 quanto PS4. Embora seja uma boa notícia para fãs que não possuem um console da atual geração, uma parcela dos jogadores ficou insatisfeita.

O principal ponto de discussão em torno dos jogos que são lançados para gerações diferentes é o fato de que, para ser adequado a níveis de hardware completamente distintos, o jogo pode acabar sendo simplificado e, por esse motivo, não alcançaria todo o potencial esperado pela comunidade.

Some isso ao fato de que o próximo God of War foi adiado para 2022 e o resultado são pessoas reclamando sem parar nas redes sociais. Algumas, inclusive, de maneira repulsiva, como fica claro em uma publicação de Alanah Pearce, que está trabalhando no game.

Cory Barlog, diretor de God of War (2018) e do próximo game da série, pediu para que ninguém além dele fosse culpado por decisões relacionadas ao novo jogo. O adiamento, o lançamento para PS5 e PS4 e todos o resto foram decisões tomadas por ele. Em termos de estratégia, ele não chegou a compartilhar o que estava pensando, mas fato é que a decisão partiu dele, aparentemente, e não de instâncias superiores.

Há quem se refira ao novo God of War como Ragnarok, mas esse não é, pelo menos ainda, o título oficial do novo game. Se você quer entender essa história, o The Enemy conta tudo aqui.

Aproveite também para conferir nosso review do jogo de 2018, em que consta: "meio termo entre continuação e reinício total da série, o novo God of War é um jogo de capricho ímpar, como pouco se vê na indústria."