A Ubisoft revelou, na semana passada, uma plataforma própria de NFT, chamada Quartz, mas a notícia não foi muito bem recebida pelo público. O anúncio de que Tom Clancy’s Ghost Recon Breakpoint seria o primeiro título a receber itens com base em criptomoedas foi extremamente criticada. Recentemente, inclusive, desenvolvedores da série Assassin's Creed disseram que não fazem ideia do que fazer com esse esquema de NFT.

Conforme publicado pelo Kotaku, que diz ter recebido mensagens de pessoas próximas à Ubisoft, uma publicação na rede social interna da Ubisoft sobre a tal plataforma Quartz levantou uma série de perguntas. Alguns não entendiam que problemas essa nova tecnologia resolveria. Outros se preocupavam com a possibilidade de serem obrigados a integrar NFT aos próprios jogos.

Ezio em Brotherhood.

"Eu ainda não entendi qual é o 'problema' sendo resolvido aqui", dizia um dos funcionários, segundo a reportagem. "É realmente válido considerando a publicidade extremamente negativa que isso irá causar?"

Na sequência, outra pessoa teria questionado: "como você pode olhar para propriedade privada, especulação, escacez artificial e egoísmo para depois dizer 'isso é bom, quero colocar isso na arte'?"

Antón Castillo em Far Cry 6.

Mais críticas que diziam respeito aos problemas ambientais causados pelas criptomoedas foram levantadas, como era de se esperar. No final das contas, não parece que a Ubisoft voltará atrás, mas pode ser que algo mude em breve. Se quer se manter atualizado a respeito do assunto, continue no The Enemy.

O último grande lançamento da empresa foi Far Cry 6. Para mais sobre o jogo, confira o nosso review, em que elogiamos o visual apesar da repetição já esperada da franquia.