Desmond Miles, o protagonista original de Assassin's Creed, teve um final questionável. No entanto, de acordo com Alex Hutchinson, diretor de Assassin's Creed III, a história dele quase terminou de uma maneira ainda mais bizarra. Acredite: talvez tenha sido melhor do jeito que vimos.

Em entrevista recente ao Eurogamer, Hutchinson disse que a série Assassin's Creed foi originalmente planejada para ser uma trilogia, que chegaria ao fim com a destruição da Terra. No entanto, enquanto o resto do planeta seria forçado a lidar com a morte iminente, Desmond e a ex-pesquisadora da Abstergo Industries, Lucy Stillman, conseguiriam um futuro muito melhor.

Desmond Miles em Assassin's Creed.

Nas palavras dele, os dois embarcariam em uma nave espacial juntos e partiriam para um novo planeta, onde se tornariam os novos Adão e Eva e criariam uma nova civilização.

Notícias sobre esse "final alternativo" de Assassin's Creed surgiram no final do ano passado, quando Lars de Wildt, pesquisador de teorias da conspiração, religião e outras crenças na cultura da mídia digital na Katholieke Universiteit Leuven, publicou um trabalho de pesquisa repleto de entrevistas dadas por vários desenvolvedores de Assassin's Creed, em 2019.

Lucy em Assassin's Creed.

No artigo de Wildt, esses desenvolvedores — incluindo Hutchinson e o co-criador de Assassin's Creed, Patrice Désilets — compartilharam os planos originais para Assassin's Creed III, incluindo um fato divertido sobre por que Lucy recebeu esse nome. Sim, é uma referência ao fóssil de Australopithecus afarensis que data de mais de 3 milhões de anos atrás.

Obviamente, sabemos que essa versão de Assassin's Creed, em que Desmond e Lucy se tornam os novos Adão e Eva de algum planeta distante não se tornou uma realidade. Ambos os personagens já morreram há bastante tempo, para a tristeza de alguns e indiferença de outros. Talvez tenha sido melhor assim.