Assim como recentemente fez com Jordi Bongard, a EA Sports anunciou, nesta quarta-feira, a remoção de Miguel Van Damme do FIFA 22. A decisão da empresa ocorreu depois do goleiro do Cercle Brugge, da Bélgica, morrer após uma luta de seis anos contra a leucemia, conforme anunciado pelo clube da liga belga na última terça-feira (29). A partir de agora, a carta do jogador está disponível em pacotes e tem a faixa de preço fixada no valor que se encontra no modo Ultimate Team do game.

LEIA MAIS

• Presidente da EA diz que FIFA limita evolução dos jogos
• FIFA 22: Neymar ganha versão Flashback do período no Santos
• FIFA 22: McDonald’s anuncia torneio com R$ 26 mil de premiação

Como de praxe, a publisher emitiu um comunicado dentro do jogo. Primeiramente, a empresa lamentou o falecimento de Van Damme e depois justificou a retirada do jogador "para honrar e respeitar seu legado". Antes disso, diversos usuários do Ultimate Team se aproveitaram da situação para lucrar com a carta dele no mercado do modo. A inflação aconteceu logo em seguida à oficialização da morte do jogador.

Quem é? 

Van Damme tinha 28 anos de idade e começou a jogar na primeira divisão da Bélgica em 2014, pelo Cercle Brugge. Dois anos depois, ele foi diagnosticado com leucemia e chegou a se recuperar por um tempo, mas sofreu uma recaída nos últimos anos. Em 2020, o goleiro revelou que o tratamento não era mais eficaz. Van Damme, então, morreu no dia 29 de março, de acordo com comunicado do próprio clube da liga belga.

Histórico de retirada 

A EA Sports tem a prática comum de remover jogadores na franquia FIFA após falecimentos e demais tragédias. Na edição 19 do jogo, ao longo de 2019, a empresa retirou tanto Josef Sural, morto em um acidente de trânsito com uma van que transportava parte do elenco do Alanyaspor, da Turquia, quanto Emiliano Sala, que faleceu em um acidente aéreo quando se transferia do Nantes, da França, ao Cardiff City, do País de Gales. 

Mais recentemente no FIFA 22, por exemplo, a empresa tirou Riuler de Oliveira, brasileiro vítima de infarto que atuava no Shonan Bellmare, clube da primeira divisão do Japão, e Jordi Bongard, que  jogava no Borussia Mönchengladbach e morreu por conta de um acidente de carro.