Bungie, de Destiny e Halo, defende direito ao aborto; fãs reagem
Pauta está em discussão nos Estados Unidos
Bungie, o estúdio responsável por Destiny, que, um dia, também criou Halo, defendeu, em publicação no site oficial, o direito ao aborto. Nas redes sociais, fãs reagiram — alguns, negativamente —, e a empresa respondeu de volta para muitos deles reforçando o próprio posicionamento.
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Na última terça-feira (3), a Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou que um rascunho vazado, no qual constava uma decisão dos juízes para derrubar a antiga jurisprudência que permite o aborto no país, é real. O conteúdo do texto, entretanto, não é final e, portanto, pode mudar.
Isso levou ao despertar de discussões calorosas nos EUA. De um lado, há quem seja completamente contra o aborto em qualquer circunstância ou na maioria dos casos. Do outro, há pessoas que defendem o direito ao aborto como uma escolha individual. A Bungie aparece no segundo grupo.
"Acreditamos que todos têm o direito de escolher o próprio caminho e que a liberdade se expressa em todas as facetas da vida. O projeto de decisão vazado da Suprema Corte dos EUA para derrubar Roe v. Wade representa um golpe para a liberdade nos Estados Unidos e é um ataque direto aos direitos humanos", consta no texto divulgado pelo estúdio.
Como você pode conferir abaixo, alguns usuários do Twitter reagiram de forma negativa ao posicionamento da empresa, embora a maior parte do engajamento tenha sido positiva. De forma geral, essas respostas negativas vão na direção do discurso "jogos e política não se misturam", o que pode parecer inusitado para grande parte dos jogadores que consomem histórias por meio dessa mídia.
Em vez de ignorar esses usuários, a Bungie fez questão de responder alguns deles reforçando o próprio posicionamento. Uma dessas respostas resume o que também consta na maioria das demais: "escolhemos o nosso lado e não foi difícil. Os valores da nossa empresa existem para além dos jogos."