A Raven Software anunciou que lançou outra onda de banimento em massa em Call of Duty: Warzone. Segundo o estúdio, sua última tentativa de combater os trapaceiros no jogo resultou na remoção de mais de 100.000 contas em um único dia.

Em seu Twitter oficial, a empresa mencionou que removeu mais de 100.000 contas visando especificamente “infratores reincidentes e provedores de trapaça”.

Em abril, a Activision já havia banido quase meio milhão de contas no Warzone. Em 11 de agosto, a Raven Software também baniu mais de 50.000 contas após fortes críticas da comunidade, com streamers de Call of Duty aumentando a pressão. O estúdio chegou a abordar a questão dos trapaceiros em um tweet, dizendo “Estamos ouvindo e trabalhando arduamente nos bastidores”.

Uma solução anti-cheat de longo prazo está a caminho. Durante a revelação oficial de Call of Duty: Vanguard, a Activision disse aos fãs que eles finalmente receberiam um novo “sistema anti-cheat multifacetado”, que será integrado ao Warzone junto com seu novo mapa ainda este ano.

Uma das maiores preocupações da comunidade em relação às ondas de banimento é que os cheaters costumam criar novas contas e começar a ofender e trapacear novamente. Um dos métodos mais eficazes da Activision para combater isso é o banimento de hardware, que a empresa diz usar contra cheaters em série. 

Banir o hardware que um cheater está usando impede que eles simplesmente mudem para novas contas e pode ser eficaz. No entanto, embora pareça uma solução simples, o banimento de hardware nem sempre é possível. 

Vários programas de trapaça combatem as proibições de hardware utilizando soluções internas que falsificam a ID do hardware de um jogador e permite que eles escapem dos banimentos.