Em The Legend of Zelda: The Wind Waker, a batuta é um item essencial, usada para conduzir a direção dos ventos e navegar pelo The Great Sea. Sendo assim, é curioso imaginar que o instrumento musical do jogo quase foi algo mais “futurístico”. De acordo com a revista japonesa Nintendo Dream, o time de desenvolvimento queria inicialmente que Link usasse um teremim para conduzir os ventos. 

Montagem mostra Link de Zelda Wind Waker segurando um teremim, um instrumento "futurista" que não requer toque físico para ser manuseado
Reprodução: Montagem/The Enemy

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A informação foi publicada originalmente pela revista em 2003, mas foi traduzida para o inglês e recebeu nova atenção na Internet com um vídeo do canal Did You Know Gaming divulgado no último sábado (25). 

O teremim era a escolha do diretor Eiji Aonuma como o instrumento de Link no game, e parte do time estava de acordo com ele. A ideia era que o jogador usasse os dois analógicos do controle do GameCube para movimentar as mãos de Link, sendo que uma controlaria o volume e outra o tom da música. 

Criado pelo russo León Theremim, o teremim foi um dos primeiros instrumentos musicais completamente eletrônicos do mundo, podendo ser tocado sem qualquer contato físico do músico. 

O time de Zelda teria ficado encantado com o instrumento por causa de um documentário que detalha sua criação, lançado no Japão enquanto Wind Waker estava em desenvolvimento. Contudo, uma pessoa essencial da equipe foi contra a ideia - Shigeru Miyamoto, que criticou a escolha do instrumento e seus controles. 

É intrigante imaginar como um instrumento de aparência e sonoridade “futurista” como o teremim se encaixaria na ambientação de Wind Waker, um jogo que se passa em um oceano repleto de piratas e criaturas fantasiosas. Eventualmente, a equipe acabou optando pela batuta, de forma que no jogo final o herói dos ventos rege os ventos como um maestro - convenhamos, uma proposta muito melhor.

Cena de Zelda Wind Waker em que Link aprende como conduzir os ventos com a batuta
Reprodução: Nintendo

Outra curiosidade interessante presente na revista japonesa é que aparentemente Miyamoto foi contrário ao estilo artístico cel-shaded de Wind Waker. Aonuma teria antecipado isso e esperado certo tempo para revelar a Miyamoto o direcionamento artístico do jogo. De acordo com a revista, o criador de Zelda teria tido problemas em “desistir da ideia de ter um Link em estilo realista”, algo que teria defendido até o fim do desenvolvimento.

O próximo jogo da franquia Zelda em produção é a sequência de Breath of the Wild. O aguardado título está previsto para chegar ao Nintendo Switch no outono de 2023.

 

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The Legend of Zelda: The Wind Waker
  • Lançamento

    13.12.2022

  • Publicadora

    Nintendo

  • Desenvolvedora

    Nintendo

  • Censura

    10 anos

  • Gênero

    Aventura, ação

  • Plataformas

    Nintendo GameCube Wii U