Uma empresa australiana tinha planos para lançar um jogo NFT de Pokémon, mas a proposta já foi por água abaixo. A Pokémon Company International abriu processo contra a Pokémon Pty Ltd, empresa que criou e divulgou um título chamado PokéWorld, o qual teria base no metaverso. 

De acordo com documentação do processo registrada na Corte Federal da Austrália, o intuito era lançar PokéWorld em janeiro de 2023 (via Vooks). Um estúdio chamado “Kotiota Studios” é identificado como o responsável pelo desenvolvimento do título mobile. 

Imagem de PokeWorld
Reprodução: Kotiota

Na primeira audiência da disputa, a Pokémon Pty Ltd. chegou a afirmar que trabalhou em Scarlet e Violet, além de Pokémon Home e Pokémon Sleep. Contudo, isso foi refutado pela Pokémon Company, que apresentou documentos legais provando que a empresa não é sua contratada. 

A ata também contém mais informações sobre os planos da Pokémon Pty Ltd. para o jogo NFT. Na audiência, a acusação apontou que o site de PokeWorld anuncia falsamente que ele corresponde a “um novo jogo ‘trazido pela The Pokémon Company International e Kotiota’”. 

Imagem de PokeWorld
Reprodução: Kotiota

“Entendo que a Kotiota Studios é uma entidade relacionada aos réus em seus empreendimentos comerciais, objeto deste processo”, continua a acusação. “Nesse site, há uma seção intitulada “ROADMAP 2022-2023”, que parece delinear um calendário para o lançamento de PokeWorld e de tokens não fungíveis (NFTs) relacionados aos personagens Pokémon.”

Com o processo, a Pokémon Company International pediu à corte australiana que impeça a Pokémon Pty Ltd de usar suas marcas registradas, cancele o lançamento de PokeWorld e da venda de NFTs usando a propriedade intelectual (IP). 

Imagem do anime de Pokemon mostra Pikachu e Grookey
Reprodução: Pokemon

O advogado representante da Pokémon Company também reiterou que a “The Pokémon Company International, The Pokémon Company e Nintendo tomaram uma decisão deliberada de não lançar nenhum NFT de Pokémon”.

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No momento, a Pokémon Company também processa uma cópia genérica de Pokémon para celulares, chamada Pocket Monster Reissue, no valor de US$ 72 milhões. Segundo a empresa, o game utiliza a popularidade de Pokémon e reutiliza imagens e artes de personagens.

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