Muitos foram os lutadores apresentados ao longo da franquia Mortal Kombat em mais de três décadas de história. Alguns deles se tornaram grandes favoritos dos fãs, como Scorpion e Sub-Zero, enquanto outros ficaram limitados a algumas poucas aparições.

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Nesta lista, o The Enemy traz 10 personagens de Mortal Kombat que sempre foram bastante subestimados de diferentes maneiras. Muitos deles, inclusive, são da era 3D da série, que voltou a ser bastante discutida entre os fãs após Ed Boon confirmar que Mortal Kombat 1, próximo game da franquia, terá personagens dos títulos tridimensionais.

Darrius (Deception)

Darrius em Deception.

Se há um personagem frio e calculista na franquia Mortal Kombat, essa pessoa é Darrius, de Seidan.

Para você ter ideia de quão sem coração esse lutador pode ser, na busca por tornar Seidan um reino livre, ele é capaz de matar famílias inteiras de soldados apenas para que esses soldados sejam presos enquanto perseguem o assassino.

Darrius, então, liberta esses soldados presos e faz com que eles se juntem à causa. Um personagem com esse nível de loucura bem que poderia ser mais bem aproveitado nos jogos.

Rain (UMK3)

Rain invoca chuva.

Em quase todos os jogos de que participou, Rain foi apresentado como uma pessoa um tanto covarde e ambiciosa, além de persuasiva.

Apesar da personalidade cativante e complexa, ele sempre ficou limitado a papéis secundários na história de Mortal Kombat.

Ao que tudo indica, Mortal Kombat 1 será o primeiro jogo da série a dar mais importância a esse ninja imprevisível.

Havik (Deception)

Havik em Deception.

Um clérigo do caos, Havik existe apenas para causar desordem. Ele é o equivalente ao Coringa em Mortal Kombat.

Havik não luta por um grande propósito ou por alguma causa mais complexa, não. Ele apenas gosta de ver o mundo em chamas e está disposto a fazer o que pode para manter a desordem.

Não é difícil imaginar como ele poderia ser útil em uma nova história.

Hotaru (Deception)

Hotaru em Deception.

Sendo o opositor natural de Havik, Hotaru preza pela ordem acima de qualquer outro aspecto da existência.Ele é como a encarnação do conceito que define Seidan.

Hotaru e Havik, ao contrário do que muitos imaginam, existem para mostrar o que há de pior no que eles defendem.

No caso, Havik representa o caos da liberdade irrestrita, que leva, ironicamente, ao fim da liberdade de muitos e à instauração da sobrevivência do mais forte.

No caso de Hotaru, o problema é o excesso de ordem, que leva à opressão e à tirania.

Honestamente, esses dois precisam voltar para a franquia. 

Bo Rai Cho (Deadly Alliance)

Bo Rai Cho com bebida.

Nada menos do que o mestre de Liu Kang na linha do tempo clássica de Mortal Kombat, Bo Rai Cho está entre as razões pelas quais o Plano Terreno não foi dominado por Shao Kahn.

Nativo de Outworld, esse grande mestre sempre foi caracterizado de maneira bastante questionável e bem que merecia uma renovada digna da posição que ele ocupa.

Sektor (MK3)

Sektor em Mortal Kombat 1.

Tranquilamente, o Lin Kuei mais fanático que já existiu. Não fosse pela determinação de Sektor em abrir mão da própria alma para se tornar um robô assassino, dificilmente outros personagens teriam seguido esse caminho, e toda a franquia perderia um aspecto importante da própria mitologia. Se os ciborgues Cyrax e Smoke existem, é porque Sektor existiu antes — e ele merece muito respeito.

Ashrah (Deception)

Ashrah em Deception.

Não se deixe enganar pela aparência dela. Ashrah pode até parecer uma humana comum, mas ela é, na verdade, um demônio que obedeceu a Quan Chi cegamente por anos.

Depois, na esperança de se livrar de NetherRealm, Ashrah passou a matar demônios e outras criaturas das trevas, mas isso a colocou em uma posição complicada com outra personagem da lista.

Eis uma rivalidade que merecia mais espaço na série.

Nitara (Deadly Alliance)

Nitara em Deadly Alliance.

Apresentada como uma vampira que estava presa a Outworld por um artefato, a história de Nitara a coloca em rota de colisão com Ashrah.

Afinal, enquanto Ashrah buscava criaturas impuras para matar e purificar a própria alma, Nitara estava do outro lado da disputa.

Muitos dos que foram assassinados por Ashrah eram vampiros, e Nitara, evidentemente, tem boas razões para ir atrás de Ashrah. Essa rivalidade bem que poderia render algo até mais interessante do que a clássica rivalidade de Sonya e Kano.

Ermac (UMK3)

Ermac em MK9.

Ainda que Ermac até receba certo destaque em alguns jogos da série, estamos falando de um ninja que é a soma de diferentes almas. Ele merece uma posição muito mais elevada na história da franquia, já que pode nos trazer conhecimentos inéditos a respeito do universo de Mortal Kombat e diferentes perspectivas vindas de uma mesma entidade. O potencial de Ermac para participar de novas histórias é infinito, simplesmente. Ele talvez mereça se tornar um dos personagens principais um dia.   

Li Mei (Deadly Alliance)

Li Mei em MKX.

Protetora de um povo escravizado conhecido como Sun Do, Li Mei é sempre colocada em uma posição importante de lutar pelos oprimidos em Outworld.

Ela foi super mal tratada pelos roteiristas em Deception, segundo jogo do qual participou, e reapareceu brevemente em Mortal Kombat: Armageddon e MKX.

Em um novo jogo, Li Mei bem que poderia trazer uma perspectiva pouco explorada, que é a da população comum de Outworld.


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