O FTC (Federal Trade Commission), o órgão regulador de mercado do governo dos Estados Unidos, contestou a demissão em massa de 1,9 mil funcionários da Activision Blizzard, realizada após a aquisição da publisher pela Microsoft.
A agência enviou o protesto para as cortes dos Estados Unidos, argumentando que as demissões são "inconsistentes com a sugestão da Microsoft para esta Corte que as duas companhias operariam de forma independente após a aquisição."
A contestação também diz que corte de centenas de empregos da Activision Blizzard pós-aquisição pode afetar a forma com que o FTC conceda "apoio efetivo" aos funcionários afetados.
Em uma carta enviada ao site VGC, um advogado representando a Microsoft respondeu ao protesto do FTC, dizendo que a Activision Blizzard já faria uma onda de demissões mesmo antes da aprovação da compra da publisher.
"Consistente com a tendência ampla na indústria de games, a Activision já estava planejando eliminar um número significativo de empregos enquanto ainda operava como uma companhia independente", diz o pronunciamento.
"O anúncio recente [das demissões] não pode ser atribuído totalmente à fusão".
Demissões em massa não são novidade na Activision Blizzard mesmo antes da atual onda de cortes na indústria de tecnologia e de games: em 2019, a empresa demitiu 700 funcionários enquanto alcançava faturamento e lucros recordes.
Outra mensagem de um representante da Microsoft diz que o FTC, que foi um dos maiores opositores à aquisição da Activision Blizzard, "ignora a realidade de que o acordo em si foi substancialmente alterado".
Recentemente, rumores indicavam que o estúdio Toys for Bob, de Crash Bandicoot 4, teria sido desfeito. Mas tarde, foi esclarecido que ele perdeu 86 funcionários e deixará de ter um escritório físico, mas seguirá trabalhando em formato remoto.
LEIA MAIS
- Xbox alcança 200 milhões de usuários ativos após compra da Activision
- Blizzard anuncia ex-chefe de CoD como nova presidente
- Vídeos de Call of Duty cancelado com temática futurista vazam
Hey, listen! Venha se inscrever no canal do The Enemy no YouTube. Siga também na Twitch, Twitter, Facebook e TikTok ou converse com o pessoal da redação no Discord.