Em abril, o Google anunciou que lançaria uma nova plataforma de bloqueio de anúncios publicitários para seu navegador Google Chrome para melhorar a navegação de seus usuários.

Curiosamente, a decisão parece ir na contramão do próprio modelo de negócio do Google, que é baseado em grande parte em anúncios, mas tem uma boa causa: a ideia da empresa é que o serviço ajude a bloquear apenas publicidades consideradas experiências “ruins”, funcionando como uma espécie de seleção natural para melhorar a qualidade de anúncios na web.

Mas para não matar de infarto de uma só vez todos seus anunciantes digitais com a notícia, a companhia anunciou que dará seis meses para que todos se adaptem às mudanças, segundo o The Wall Street Journal. No período, uma ferramenta apelidada de “Ad Experience Report” será lançada para alertar anunciantes sempre que uma de suas peças não se adequem às novas regras.

Entre os modelos de publicidade considerados “ruins” estão pop-ups, vídeos com reprodução automática em volume alto e anúncios com contadores. As diretrizes foram definidas pela “Coalition for Better Ads”, um grupo formado por empresas como Facebook, News Group e o próprio Google.

A expectativa é que as mudanças sejam implementadas a partir de 2018.