Agora é oficial: depois de rumores sobre a compra da Fitbit pelo Google terem surgido nesta semana, as duas companhias confirmaram a aquisição nesta sexta-feira (01) pelo valor de US$ 2,1 bilhões – aproximadamente R$ 8,4 bilhões em conversão direta.

Com a aquisição, a Fitbit se unirá ao time de desenvolvimento de hardware do Google, mas manterá o foco na criação de dispositivos vestíveis de nova geração – potencialmente sob o selo "Made by Google".

"Com os recursos e a plataforma global do Google a Fitbit poderá acelerar a inovação na categoria de dispositivos vestíveis, escalar mais rapidamente e tornar a saúde ainda mais acessível", afirmou James Park, CEO da Fitbit.

Segundo Rick Osterloh, líder da divisão de hardware do Google, a aquisição é uma oportunidade de expandir a adoção do Wear OS, versão do Android desenvolvida para dispositivos como relógios e pulseiras inteligentes.

Ainda assim, a Fitbit afirma que seus dispositivos continuaram sendo "agnósticos" em termos de plataforma, e que continuarão funcionando com dispositivos iOS e Android no futuro.

O acordo deve ser fechado oficialmente no ano que vem, após aprovação de reguladores e de acionistas da Fitbit. A empresa conta atualmente com uma avaliação de US$ 1,6 bilhão, o que coloca a oferta do Google bem acima da estimativa de mercado.