Um grupo de cientistas chineses, liderado pelo pesquisador Jiankui He na Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul em Shenzen, afirmou serem responsáveis pela criação dos primeiros bebês humanos alterados geneticamente.

As gêmeas, conhecidas como Lulu e Nana, foram concebidas por inseminação artificial in vitro, mas com uma diferença: uma cirurgia genética via proteínas e instruções especiais, alterando propriedades do gene CCR5 que torna a humanidade vulnerável ao HIV.

Esta mudança teria sido feita graças à tecnologia experimental CRISPR/Cas9, que é capaz de remover e trocar elementos do DNA.

No vídeo acima, He defendeu o uso regulado da tecnologia, e que ela só deve ser utilizada para propósito médicos, e não estéticos.

“Para algumas crianças, cirurgia genética inicial pode ser a única forma viável de curar uma doença herdável e prevenir uma vida de sofrimento”, declarou. “Aumentar o QI ou selecionar a cor do cabelo ou dos olhos não é o que um pai amoroso faz. Isso deve ser banido.”

Cirurgia e alteração genética tem sido um tema extremamente controverso na comunidade científica e médica nos últimos anos, especialmente em relação ao uso do CRISPR, que é banido em diversos países, incluindo o Brasil.

Também é importante notar que a pesquisa de He e sua equipe não foi publicada em um veículo especializado ou verificado independentemente, o que podem levar a uma conclusão significativamente diferente do grupo de cientistas.

Mais informações podem ser conferidas no canal de YouTube do He Lab.