O mundo aberto de GTA 5 funciona de um jeito bem particular. Em vez de usarmos um personagem para fazer absolutamente todas as missões, ou mesmo explorar, simplesmente, podemos trocar a qualquer momento entre Franklin, Michael e Trevor.

Cada um deles possui as próprias missões, já que todos vivem em diferentes contextos. Michael é o pai de uma família totalmente disfuncional, Trevor é um psicopata que jamais conseguiria deixar o mundo do crime e Franklin é um bandido pouco experiente, embora muito promissor e consideravelmente ambicioso.

Franklin em GTA 5.

As diferentes personalidades e contextos se refletem nas missões que podemos fazer dependendo de quem estamos controlando. Além disso, a Rockstar fez questão de criar animações de transição que também seguem de acordo com o que sabemos sobre cada um ao trocar de protagonista no mundo aberto.

De vez em quando, os três mundos convergem. Nesses momentos, somos obrigados a assumir o papel dos personagens conforme o jogo pede. Mesmo que estejamos acostumados com a liberdade de controlar quem quisermos durante a maior parte do tempo, não há problema algum em sermos guiados às vezes. Inclusive, são justamente as diferentes funções dos protagonistas que tornam alguns roubos tão épicos e memoráveis.

Trevor em GTA 5.

É verdade que a história não foi o aspecto mais elogiado de GTA 5 quando o jogo chegou ao mercado. Contudo, é curioso como, após tantos aniversários, nenhuma outra franquia tentou copiar ou pelo menos aprimorar esse conceito de permitir a livre alternânia entre três personagens durante a exploração.

Falta pouco para que GTA 5 complete uma década de vida e sigo jogando como se o jogo tivesse sido lançado recentemente. Não sei se algum dia alguma outra série irá propor algo semelhante ao que vimos acontecer com Michael, Trevor e Franklin. Entretanto, espero que já existam games seguindo nessa direção.