O último relatório do Neotrust, estudo divulgado pela empresa de inteligência de mercado Compre&Confie, indica que devido aos efeitos de isolamento da pandemia do coronavírus COVID-19, o e-commerce faturou 26,7% a mais neste trimestre do que em relação ao mesmo período em 2019.

O volume de vendas também reflete este crescimento, com 49,8 milhões de transações neste período, 32,6% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado. O gasto com as compras, porém, caiu em 4,5%, com o tíquete médio dos pedidos ficando na faixa de R$ 409,50.

"A COVID-19 já provoca mudanças estruturais no hábito dos consumidores de varejo digital", explica André Dias, diretor executivo do Compre&Confie. "Com as medidas de isolamento implantadas no fim do mês de março, cada vez mais pessoas optam por adquirir pela internet itens de necessidade básica, como produtos de supermercado ou de farmácia. Enquanto isso, itens de maior valor agregado, como eletrônicos, ficam em segundo plano. Essa conjuntura ajuda a explicar a queda do tíquete médio no período"

A declaração de Dias reflete outro estudo divulgado pela Compre&Confie, que indicava o aumento nas compras de itens básicos e a queda em itens como jogos e eletrônicos.

Outras áreas que tiveram um aumento no e-commerce neste período incluem: Artigos para Casa; Eletrodomésticos/Ventilação; Suplementos/Esporte e Lazer; Móveis/Construção e Decoração.