Sonic: 7 personagens muito mal aproveitados da franquia

Ela é a personagem feminina mais conhecida da série e, ainda assim, nunca foi desenvolvida o bastante para realmente ter personalidade própria. Certamente, Amy merecia, no mínimo, um tratamento semelhante ao de Coco, na série Crash Bandicoot.

Será que um dia teremos Amy como uma parceira à altura de Tails e Knuckles nas aventuras do nosso querido ouriço? Ou ela está condenada a só pensar no Sonic para sempre?

Infelizmente, Silver surgiu no pior jogo da franquia: o inesquecível — por péssimas razões — Sonic the Hedgehog (2006). De fato, isso bastou para muitas pessoas detestarem Silver, mas calma lá. 

É nítido que parte da não tão normal base de fãs do Sonic gosta do personagem. Não pelo envolvimento dele na história, especificamente, mas pelo visual. Basta fazer apenas alguns ajustes nos próximos jogos com Silver para que ele possa ser uma figura cativante por algo além do design.

De certa forma, Cream é para Amy e Blaze o que Tails é para Sonic. Isso não é um problema, evidentemente, mas há espaço para que ela também se desenvolva mais enquanto personagem.

Enquanto uma versão retrabalhada da Amy pode ser bem mais heróica, Cream poderia se distanciar um pouco dela e de Sonic para ocupar o próprio espaço. Não apenas ser mais útil, mas também ganhar características além do arquétipo “tímida e adorável”.

Sabe aquele personagem que finge não se preocupar com ninguém, mas tem um bom coração? É ela. Rouge bem que poderia voltar a um papel de antagonismo nos próximos jogos, mas sendo aquela peça que, quando muda de lado, inverte todo o jogo.

Talvez seja forçado demais dizer que Rouge é a Ada Wong da série Sonic? Talvez. Mas, ainda assim, é fato que ela é uma figura única dentro do universo da série. Então, não custaria nada extrair tudo de melhor que ela tem a oferecer.

Infelizmente, é difícil descrever Blaze como algo mais do que uma amiga do Silver. Ela até tem alguns traços de personalidades, mas nada muito original. Infelizmente, estamos falando de mais uma personagem que cai nos arquétipos mais preguiçosos.

Pense por um instante em todas aquelas máquinas apresentadas em Sonic Frontiers. Fala a verdade: Metal Sonic cabe ali no meio ou não? Com certeza! Estamos falando do robô criado unicamente com o propósito de eliminar aquele que o inspirou. 

Essa contraparte cibernética ao mascote da SEGA já está muito bem estabelecida na franquia, mas não faltam maneiras de expandir a importância de Metal Sonic enquanto vilão. Imagine se, um dia, ele começar a se perguntar, por exemplo, até que ponto faz sentido perseguir aquele que foi o motivo dele ter sido criado?

Tudo bem. Isso pode soar meio sério demais para a série Sonic… Mas, convenhamos, ele pode ser usado de maneira mais inteligente nos jogos.

Talvez uma escolha polêmica, considerando que é um personagem bastante amado pela comunidade e apareceu em uma quantidade considerável de jogos da série. Mas a verdade é que a SEGA estragou a história inteira de Shadow com o passar dos anos.

Por algum motivo, a empresa passou anos tentando criar algo épico, sombrio e incrível com a história de Shadow. Contudo, será que precisava ser assim? Ele merece uma nova chance para brilhar como a antítese do Sonic — mas sem armas, motos e outras coisas que parecem totalmente deslocadas quando vemos bichinhos 3D interagindo.