A Ubisoft e a Insomniac estão sendo alvo de acusações de abuso sexual e machismo no ambiente de trabalho. Ambas empresas receberam denúncias no Twitter; no caso da Ubisoft, apenas um indivíduo foi apontado como culpado, já a Insomniac foi acusada de manter uma cultura tóxica.

Andrien Gbinigie, gerente de marca da Ubisoft, foi acusado de estupro por Kate J., ex-funcionária da desenvolvedora, que publicou um texto via TwitLonger expondo sua versão dos acontecimentos. O depoimento foi endossado pela streamer Hannah Rutherford, que afirmou já ter escutado "sobre esse indivíduo".

A Insomniac, por sua vez, foi alvo de uma longa thread de Sol Brennan, ex-funcionária, que acusou a empresa de "sufocar carreiras de grandes mulheres", e também de "proteger predadores sexuais".

A declaração sobre a Insomniac é mais extensa, e a autora da thread chega a afirmar que a contagem de mulheres que já passaram por algum tipo do problema na empreas é de "dois dígitos". Um dos casos citados é de um funcionário de Recursos Humanos que cometeu grave abuso verbal.

Em resposta, a Ubisoft declarou que está "profundamente preocupada com as acusações" (via GamesIndustry). A empresa disse que está analisando as alegações de perto para determinar as medidas a serem tomadas. A Insomniac, por sua vez, afirmou que tomou "várias medidas" para resolver as acusações feitas, mas que não dará declarações sobre funcionários específicos.

As denúncias surgem junto da saída de Ashraf Ismail da direção de Assassin's Creed Valhalla. Funcionário da Ubisoft, Ismail afirmou ter "razões pessoais" para deixar o projeto; acusações não comprovadas de infelidade conjugal surgiram contra o ex-diretor.