Jogamos: Street Fighter 6 parece ter tudo para todos

Desde os primeiros anúncios sobre os modos de jogo de Street Fighter 6, uma coisa é certa: há possibilidades. A convite da Capcom, o The Enemy testou a versão completa do game e pode constatar que o novo game de Ryu e companhia, de fato, oferece tudo para todos os todos os públicos.

Mais abrangente impossível

Quem jogou Street Fighter 5 já no lançamento possivelmente lembra de um dos principais problemas do game na ocasião: a falta de conteúdo. Não prolongando a crítica, o importante aqui é saber que Street Fighter 6 não passa nem perto de sofrer com o mesmo problema.

Além da clara, óbvia e drástica melhoria gráfica derivada do uso da RE Engine, a oferta de modos diferentes de jogar é o brilho do lançamento, tanto que, após mais de três horas com o game, mal foi possível explorar tudo.

Para esclarecer o volume de opções, o jogador terá disponível a escolha de se aventurar no modo história World Tour, Fighting Ground (que inclui guias de personagens, provações de combos, Arcade, treino, lutas contra CPU, lutas de times e Extreme Battle) e isso tudo sem contar as inúmeras possibilidades do Battle Hub, espécie de centro de interação online de Street Fighter 6.

Já testamos grande parte das funcionalidades do Battle Hub nos períodos de testes beta oferecidos antes do lançamento, mas todas as opções do Fighting Ground, assim como o desenvolvimento do World Tour foram novidades e, sobre isso, pode-se afirmar que todos oferecem experiências de qualidade.

Histórias e mais histórias

Conforme reflexão de artigo também já publicado aqui no The Enemy, o modo World Tour oferece uma forma diferente de ver o mundo de Street Fighter e aproveitar uma experiência narrativa.

Ao menos nas primeiras horas, o sentimento é justamente o previsto: criar seu avatar, vagar por Metro City em busca de lutas para se tornar mais forte e, ocasionalmente, encontrar com lutadores lendários como Chun-Li é um golpe certeiro no coração de qualquer fã da franquia.

Claro, não há como definir a experiência final, mas a novidade é promissora, não apenas do ponto de vista narrativo e pela exploração, mas também pela possibilidade de usar o personagem criado para aprender novas habilidades especiais e combiná-las livremente com diferentes tipos de luta, usando golpes de Chun-Li, Hadoukens, esticando os braços como Dhalsim e por aí vai.

Porém, quem prefere apenas as histórias dos personagens como eram apresentadas até o momento, tem o mesmo oferecido no modo Arcade, que segue o modelos clássico com ilustrações sobre o momento dos lutadores, diversas lutas contra rivais, chefes e tudo com recompensas ao final (vamos descobrir o que causou a mudança drástica de Ken, por exemplo).

Porradaria para todos os estilos

Deixando de lado aspectos já explorados e explicados de partidas online, o que chama a atenção nos novos testes são as opções tanto para aquela jogatina casual quanto para a sessão mais dedicada de jogadores decididos a se tornarem grandes guerreiros em Street Fighter 6.

Primeiro, o próprio game oferece um guia elaborado sobre como jogar com cada personagem com o intuito de aproveitar seus aspectos mais fortes. JP, por exemplo, recebe destaque em suas habilidades com Psycho Power feitas para manter o oponente sempre distante e a mercê do poderio de diversas magias diferentes.

Porém, o que impressiona é o carinho colocado em cada explicação, com detalhes minuciosos sobre melhores momentos para usar cada ataque, como se portar contra qualquer tipo de oponente e mais. Perfeito para quem pensa em se aventurar em partidas ranqueadas online.

Com mecânicas inéditas sobre os holofotes, as provações de combos também exercem bem a sua função, mostrando os novos potenciais dos personagens indo desde ataques especiais até combos longos e elaborados usando o Drive System.

Já passando para os modos inéditos Team Battle e Extreme Battle, todos suprem a necessidade de oferecer possibilidades diferentes para jogar sozinho ou em multiplayer local.

O primeiro permite escolher entre um e três personagens diferentes para uma só luta, enquanto o segundo oferece partidas mais descontraídas com um modificador mais inusitado do que o outro, desde touros atravessando a tela até disputas de quem não deixa a bola cair.

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Com tudo resumido, a conclusão é de que o próximo game da série da Capcom oferece conteúdo para todo tipo de público e tem tudo para ser um dos maiores lançamentos da franquia, com jogo para durar anos na mão dos lutadores. Street Fighter 6 chega em 2 de junho para PS4, PS5, Xbox Series e PC.

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