A história é o coração de The Last of Us. Você pode elogiar, evidentemente, algumas mecânicas de furtividade, construção de itens e tantos outros aspectos da jogabilidade. Contudo, é a jornada de Joel e Ellie que torna o primeiro jogo tão especial.

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Lançado em 2013, o primeiro The Last of Us se apoiava bastante na importância dos laços entre os personagens. Era fundamental que, para entrar na experiência e realmente aproveitar as horas de jogo, todos estivessem cientes de quão importantes algumas pessoas eram umas para as outras.

Ellie e Riley juntas em uma foto.
Reprodução: Naughty Dog.

No caso de Ellie, a princípio, Marlene parece ser a única pessoa com quem ela realmente se importa — além do próprio Joel, quando eles finalmente se aproximam mais. Entretanto, quem teve acesso a uma outra história do primeiro jogo sabe que nem sempre foi assim.

Somente quem adquiriu um DLC chamado Left Behind viu a história de Ellie no período anterior ao encontro com Joel. Durante o conteúdo adicional, conhecemos não apenas o passado da própria Ellie como também a breve história de Riley, melhor amiga da personagem.

Ellie no final do primeiro The Last of Us.
Reprodução: Naughty Dog.

Embora seja um adicional curto, essa história traz muito mais contexto para a existência de Ellie, que ganha um pequeno protagonismo em meio ao caos que acompanhamos pelos olhos de Joel durante a maior parte do tempo.

Com a chegada de uma nova versão do The Last of Us original, a Naughty Dog tem a oportunidade perfeita para, quem sabe, talvez até mesmo inserir Left Behind no jogo base, sem que seja necessário entrar em um menu à parte para jogar, por exemplo. Apenas adicionar esse trecho no desenvolvimento natural da campanha seja um bom caminho, já que será uma versão totalmente repensada do primeiro jogo.

Faria sentido para engrandecer a jornada de Ellie, enquanto personagem, assim como tornaria a "versão definitiva" essencialmente diferente do que existia até então. No final das contas, a Naughty Dog pode até escolher não seguir por esse caminho... Mas espero que não seja o caso.