O desenvolvedor de Worms, Team17, anunciou que estaria entrando no mundo de NFTs com peças únicas de edição limitada de obras de arte geradas por computador que serão vendidas pelo Reality Gaming Group, que utiliza a rede Ethereum.

Segundo a empresa, registrar as propriedades exclusivas de cada colecionável seria “amigável ao meio ambiente” devido a Reality Gaming Group e a rede que ela utiliza.

Se 100.000 pessoas comprarem uma arte exclusiva, a energia utilizada para registrar as imagens seria “o uso médio anual de uma chaleira de apenas 11 residências”. 

Além disso, também há uma parceria para doar uma parte dos lucros para uma empresa de sustentabilidade de NFT chamada “Coin 4 Planet” e, especificamente, sua ideia chamada Refeed Farms.

O Refeed Farms é uma ideia que investe em leitos de minhocas que processam resíduos de alimentos, gerando uma produção mais limpa do que quando utilizado o fertilizante comercial.

Há um site oficial dos NFTs de Worms que mostra um grande verme giratório em 3D coberto de glitter e o anúncio pareceu, de certa forma, apressado. Inclusive, algumas equipes da Team17 não tinham conhecimento dos planos da empresa sobre a série de NFTs.

Em uma declaração ao site Eurogamer, a Team17 disse que suas ambições de lançar NFTs não se traduzirão na introdução da tecnologia em seus jogos. 

“A Team17 está licenciando a marca Worms para nosso mais novo parceiro terceirizado, para que eles possam produzir obras de arte digitais colecionáveis com base em um dos IPs mais amados dos jogos indie, de maneira semelhante a mercadoria física já disponível”, disse um porta-voz da empresa. “Não temos planos de introduzir NFT ou qualquer tipo de mecânica do tipo em nossos jogos independentes”.

A polêmica dos NFTs já chegou às grandes empresas e, inclusive, os chefes da Ubisoft afirmaram recentemente em entrevista que os jogadores céticos simplesmente “não entendem” NFTs.