É muito comum pensarmos nos jogos da FromSoftware de maneiras extremas. Amo. Odeio. É incrível. É insuportável. Elden Ring até esbarra nessas dualidades, mas tende a ser bem mais atraente para o público, de forma geral.

Um exemplo de mundo aberto

Corpo queimando em Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

Situado majoritariamente em cenários abertos, Elden Ring passa uma sensação de liberdade inacreditável.

Tudo começa dentro de uma pequena caverna, na qual aprendemos o básico sobre o jogo. Depois de concluir o tutorial, no maior estilo Zelda, você é jogado em Limgrave, uma das muitas regiões do mapa. A menos desafiadora, digamos.

Sem ícones para guiar o jogador ou mesmo um menu de missões divididas entre principais e secundárias, as Terras Intermédias funcionam de um jeito bem particular.

Céu vermelho em Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

Você olha ao redor, encontra algo que lhe chama atenção e vai até lá para descobrir o que existe naquele ponto.

Exceto por alguns tutoriais sobre mecânicas, já que esse é um soulslike mais democrático, raramente aparece algo na tela além da bússola, que serve de guia para o jogador. Ter o horizonte à frente sem poluição visual alguma é o que torna o mundo de Elden Ring ainda mais chocante.

Seja cavalgando pelas planícies de Limgrave ou atravessando os perigosos campos de guerra de Caelid, a Térvore principal nunca deixa nosso campo de visão, se estendendo até o céu como um constante lembrete de qual é o objetivo final.

Térvore no cenário amarelo.
FromSoftware/The Enemy.

Sinceramente, acho que nunca vi algo tão visualmente memorável quanto isso em um mundo aberto. No começo da aventura, parei muitas vezes só para admirar a paisagem, pensando: “quando será que vou chegar lá?”

E, olha... Digamos que cheguei bem perto, por acidente, uma vez e fui completamente arrebentado por um bicho gigante.

Em diferentes regiões do mapa, existem também as Térvores Menores. Elas não são tão majestosas quanto a principal, mas é óbvio que os jogadores vão se sentir tentados a ir até lá para enfrentar os Avatares de Árvore ou Guardiões.

Térvores menores.
FromSoftware/The Enemy.

Não recomendo fazer isso logo no começo, a menos que você queira ter um gostinho de como vai ser a luta. Ganhar você não vai.

Quanto mais exploramos o mundo aberto, mais regiões vão se tornando visíveis em detalhes no mapa, que traz desenhos bem rudimentares nos quais podemos ter uma ideia a respeito das estruturas que vamos encontrar em determinados pontos.

Então, se observar o horizonte não for o suficiente para você ou deixar de funcionar em algum momento, basta marcar quais localidades você pretende visitar e seguir uma luz azul.

Cavalgando por Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

A exploração é muito bem recompensada, com lutas sensacionais e cenários inacreditavelmente maravilhosos.

Me lembro de que, em Skyrim — nítida referência para a FromSoftware —, uma das visões que me fizeram ficar chocado com aquele mundo era um gigante andando ao lado de um mamute, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Eu ficava maravilhado com a escala de certos personagens em relação ao meu protagonista no jogo da Bethesda. Mas nada poderia me preparar para Elden Ring.

Térvore maior vista de lado.
FromSoftware/The Enemy.

As criaturas do jogo até remetem a seres comuns, como animais reais e figuras do folclore europeu. Entretanto, a maior parte dos inimigos é completamente original e incrivelmente marcante.

Uma tartaruga de pedra sem cabeça com sei lá quantos metros de altura e um sino de igreja pendurado na barriga. Guerreiros enormes que parecem uma cruza de babuíno com o titã final de Eren Yeager, de Attack on Titan. Semideuses enormes com braços e armas que cobrem toda a arena quando lutamos. Homens-Fera com juba de leão e agilidade inacreditável.

É sensacional.

Monstro gigante.
FromSoftware/The Enemy.

Obviamente, não vou perder tempo aqui explicando todos os inimigos do jogo. Mas ,basicamente: a FromSoftware está de parabéns pela milésima vez nesse quesito.

Inclusive, a empresa merece mérito também por ter criado uma dinâmica funcional na qual muitos dos grupos que encontramos estão em guerra entre si.

Então, não é raro ver eles acabando uns com os outros enquanto o personagem do jogador fica só olhando e ganhando runas, que servem tanto como moeda para comprar itens quanto XP.

Lagosta mutante do pântano.
FromSoftware/The Enemy.

Seja no design dos monstros ou na direção de arte — que já é aposta certa para o The Game Awards 2022 —, Elden Ring é infalível. Pena que exista certa queda de qualidade fora do núcleo principal de chefões.

Animais antropomórficos, magos que pertencem a um culto bizarro de fogo... Tudo isso ficou excelente. Mas talvez os chefes opcionais merecessem um pouco mais de atenção.

O Bastardo Leonino e Godrick ficaram muito marcados na minha memória. Contudo, os protetores das Térvores Menores e outras criaturas de cavernas e masmorras são tão mais genéricos.

Bom, não dá para ganhar todas.

Cultistas de Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

Pelo menos, a parte mais legal dos chefes opcionais é que você não tem como saber quando vai se deparar com um.

Às vezes, estamos apenas andando pelo pântano e, do nada, aparece um barqueiro fantasma bizarro — que é reutilizado mais vezes no jogo, inclusive.

Ou, de repente, você acaba de usar a Viagem Rápida entre os pontos de descanso, dá uns cinco passos e vê a Cavalaria da Noite de costas, só esperando para tomar uma espadada.

Cenário de Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

Considerando que, se tudo der errado, você pode fugir no cavalo tranquilamente, eu amei a distribuição dos inimigos pelo cenário.

Ser recompensado com uma batalha por, simplesmente, ter ido um pouco mais para a esquerda enquanto explorava o mapa, por exemplo, é maravilhoso. Mais ainda quando você ganha.

É justamente pelo mundo aberto de Elden Ring, o primeiro da FromSoftware, ser tão fascinante e habitado por criaturas tão fantásticas... Que a história do jogo me decepciona profundamente até o momento.

Só mais uma história da FromSoftware

Melina em Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

Como você já deve ter ouvido milhões de vezes, a mitologia de Elden Ring foi criada por um rapaz simpático, bem pouco conhecido: George R.R. Martin, autor das Crônicas de Gelo e Fogo — ou Game of Thrones.

Isso significa que o contexto da história — não os diálogos ou coisas do tipo — foi concebido por ele. Toda a mitologia do game veio da mente do criador de um dos maiores fenômenos do entretenimento dos últimos tempos.

O começo do jogo me fez pensar: "nossa, acho que a FromSoftware aprendeu a contar histórias de um jeito mais direto e amistoso." Depois de algumas dezenas de horas, entretanto, eu já nem me lembrava do que estava fazendo ali.

George R.R. Martin, autor de Game of Thrones.
Reprodução.

A menos que você siga na direção em que as luzes dos Locais de Graça apontam, você não vai ver a trama principal se desenvolvendo tão rápido.

E digamos que as tramas secundárias são... Indiferentes, para dizer o mínimo.

Chegando ao castelo Morne, por exemplo, você encontra uma mulher que pedirá ao jogador que entregue uma carta para o pai dela, que ficou preso no castelo depois de uma revolta. E é isso. É desse nível de missão secundária que estamos falando.

Você anda pelo mapa, encontra personagens misteriosos, conversa com eles, cumpre um trabalho aleatório e ganha uma recompensa ou vê aquele NPC abrir uma loja de itens.

Personagem caído.
FromSoftware/The Enemy.

Não é algo incomum na história da FromSoftware, então, está longe de ser chocante. Mas, considerando o cuidado que a equipe teve com o desenvolvimento de toda uma mitologia criada pelo meu amigo George, parece uma oportunidade desperdiçada. Sabe?

No começo do texto, falei sobre como a Térvore nos faz lembrar de qual é o objetivo final. No entanto, esse sentimento seria muito impulsionado por uma história um pouco menos distante do padrão tradicional de outros jogos.

Personagem de Elden Ring.
FromSoftware.

Os inimigos ganhariam mais importância. O mundo ganharia mais vida. Tudo seria mais intenso.

Mais cenas cinematográficas, mais diálogos, mais flashbacks em vídeo sobre a história do reino; talvez até conversas com os chefes opcionais que derrotamos.

Pelo menos neste quesito, a FromSoftware poderia ter entregado mais. A história até é um pouco mais amigável e direta do que em jogos anteriores, mas ainda passa longe de ser algo realmente bem estruturado.

Já que história não é (e sequer um dia foi) o ponto mais forte do estúdio, vamos partir para aquilo que mais interessa aos jogadores acostumados com games da empresa.

Um soulslike mais acessível?

O horizonte em Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

Você já sentiu medo de deixar o jogo rodando enquanto você não estava olhando? Isso acontece muito em jogos de terror, por exemplo, que nos deixam tensos o tempo inteiro.

Aliás, Elden Ring tem uns momentos bem assustadores. É maravilhoso o flerte do título com o terror.

Bom, esse jogo provavelmente vai fazer você pensar muito bem antes de simplesmente largar o controle. Todos os inimigos são capazes de nos matar se acertarem algumas poucas vezes.

Aproveitando, vamos tirar uma dúvida logo de cara: estamos falando de um jogo extremamente difícil?

Caverna de Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

Olha, mais do que nunca, Elden Ring é tão difícil quanto você quiser que seja. O que não falta no mundo aberto são inimigos menores esperando para tomar uma espadada na cabeça.

Então, se você tiver tempo e paciência para evoluir o personagem a ponto de conseguir causar mais dano nos chefes, o jogo com certeza vai se tornar muito mais fácil.

Ao mesmo tempo, se a sua preferência é sair caçando chefão em tudo quanto é canto do mapa, manda ver. Basta que você saiba quais são as suas capacidades.

Como já é padrão nos jogos da FromSoftware, você pode escolher uma de dez classes para começar o jogo. Algumas têm mais força bruta; outras mais destreza, fé, inteligência e assim por diante.

Classes de Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

Com o sistema de progressão, você pode tanto ampliar as vantagens que o personagem já tem quanto equilibrar algumas das capacidades mais baixas dele com as mais fortes.

O ponto é que: quando você gasta runas para melhorar um atributo, todos os outros ficam mais caros.

Então, não acredite que você poderá melhorar tudo no tempo que quiser, uma coisa de cada vez. É preciso saber escolher desde o início.

Faz sentido que seja assim. Afinal, a proposta de Elden Ring, mesmo que seja um jogo mais amigável, é o desafio, acima de qualquer outro objetivo.

Você precisa se sentir obrigado a prestar atenção em tudo, dos inimigos menores aos chefes; dos pontos que gasta aos itens que consome.

Atacando com cajado.
FromSoftware/The Enemy.

Pelo menos desta vez os frascos que recuperam Saúde e Magia podem ser recuperados derrubando alguns inimigos em condições específicas. Isso já ajuda muito.

Uma novidade, em termos de mecânica, é o sistema de criação de itens. No começo, o jogo tenta nos vender a ideia de que isso é fundamental para a sobrevivência. Mas… Talvez não seja bem assim, na verdade.

Poder criar itens para otimizar o gasto de vigor ou alimentar a montaria acaba sendo muito útil, assim como fazer flechas e dardos, com certeza.

Mesmo assim, o loot dos corpos que derrubamos, muitas vezes, já trazem o essencial. Então, a criação de itens pode parecer meio… Redundante, talvez?

Provavelmente, ainda vou encontrar mais utilidade para os itens criados. Mesmo assim, a impressão que tenho é de que tanto faz. Se você quiser jogar à moda antiga, apenas jogue.

Torrente é o melhor amigo do jogador

Fugindo de inimigo.
FromSoftware/The Enemy.

O elemento mais impressionante, falando de combate e até exploração, está na montaria: nosso cavalinho Torrente, que é descrito como um corcel espectral.

Na boa, acho que Elden Ring tem meu combate montado favorito de todos os jogos que joguei na vida.

Todas as lutas contra chefes que acontecem no mundo aberto permitem o uso do Torrente. E, sério, as possibilidades com ele são inacreditáveis.

Você pode usar o salto duplo, por exemplo, para primeiro desviar do ataque de um inimigo e depois dar o segundo pulo na direção dele, já descendo uma espadada, por exemplo. É fantástico.

Cavalgando em cenário nublado.
FromSoftware/The Enemy.

Nos ambientes fechados, obviamente, não podemos invocar o Torrente. E você vai sentir muita falta disso, de verdade. Porque o alcance dos inimigos nesse jogo é completamente absurdo.

Qualquer chefe consegue dar espadadas ou mesmo socos que atravessam um estádio de futebol, é impressionante. Com o Torrente, desviar disso ao lutar com um dragão, por exemplo, é bem mais fácil. Agora, a pé… Vixe, a coisa é feia.

De certa forma, talvez o Torrente facilite demais a vida do jogador. Sabe? Enquanto montado, o nosso personagem é praticamente invencível contra minions.

Nas minhas primeiras cinco ou seis horas de jogo, eu já tinha andado pelo mapa inteiro, praticamente, e lutado contra todos os tipos de minion que encontrei… Sem perder quase nenhuma vez.

Caranguejo gigante.
FromSoftware/The Enemy.

As recompensas por matar inimigos de determinadas regiões, que são mais perigosos, são bem altas. Lembro de ter pulado uns cinco níveis em menos de meia hora depois de me teletransportar para uma área mais avançada do mapa.

Nas mãos de jogadores mais habilidosos do que eu, talvez esse sistema acabe permitindo que as pessoas quase quebrem o jogo. Veremos.

No meu caso, foi só uma questão de facilitar um pouco a vida contra certos chefes. Como eu falei antes, se você fizer bastante grinding, tudo fica muito mais fácil. Muito mesmo.

A furtividade é... Generosa

Térvore Menor em Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

Também existe um sistema de furtividade bastante gentil em relação ao jogador, que permite abordagens menos arriscadas e assassinatos instantâneos de certos monstros.

Olha, essa adição tem pontos positivos e negativos. Por um lado, facilita a vida de quem só quer prosseguir logo. Por outro, os inimigos são tão burros que chega a dar pena.

Se você vê dois personagens perfeitamente alinhados e mata um deles por trás, o outro pode até te perseguir. Só que é mais provável que ele simplesmente se vire bem lentamente para apenas investigar o que aconteceu. Dá tempo até de correr.

Furtividade no castelo.
FromSoftware/The Enemy.

Além disso, mesmo quando estamos nitidamente no campo de visão de um segundo ou mesmo terceiro inimigo, ele por algum motivo não enxerga o nosso personagem matando o companheiro dele. É bizarro, no mínimo.

Também existe uma outra técnica meio sacana, que é jogar uma faquinha em um inimigo, atrair ele até onde você está e repetir isso com cada membro do grupo que você pretende matar.

Já que os inimigos de Elden Ring andam em bando e quase sempre atacam ao mesmo tempo quando entram em modo de combate, controlar geral pode ser bem difícil.

Ataque furtivo.
FromSoftware/The Enemy.

Talvez seja por isso que a FromSoftware escolheu deixar os inimigos meio burrinhos. Mas é muito estranho. Mesmo quando um parceiro de um soldado hostil vê o amigo tomando uma flechada, ele nem se mexe.

Quando falamos dos sistemas mais tradicionais da empresa, tudo funciona bem. A proporção de dano causado ou sofrido, o poder absurdo dos chefes que, muitas vezes, matam o personagem do jogador com um golpe só. Essa parte do desafio permanece intacta.

Ainda assim, provavelmente, serão necessárias algumas atualizações para que Elden Ring alcance o potencial máximo.

Alguns problemas mais sérios

Urso perdido em Elden Ring.
FromSoftware/The Enemy.

Nas minhas até então 40 horas, o jogo rodou tranquilamente durante boa parte do tempo. Mas, mesmo no modo desempenho, era relativamente comum ver a taxa de quadros despencando quando existiam muitos elementos na tela.

Lá no extremo leste do mapa, por exemplo, existe uma guerra em curso que envolve tanto soldados quanto zumbis e outras criaturas mágicas.

Contudo, apenas mexer a câmera de um lado para o outro naquela região fazia os 60 quadros por segundo se tornarem bem menos do que isso.

Algumas questões de inteligência artificial e programação dos chefes também devem ser corrigidas. Alguns deles simplesmente me ignoravam em certos momentos das lutas.

Sério, chegava ao ponto de eles andarem na direção oposta, mesmo que eu atirasse flechas chamando para a porrada. Ou paravam de me perseguir só porque eu parei atrás de um pilar.

No caso de um dragão específico, não sei até agora o que aconteceu.
Logo depois de uma luta contra um chefe no extremo norte do mapa, apareceu um dragão branco para me enfrentar. Achei estranho dois chefes fortes em sequência, mas beleza.

Por um tempo, lutamos. Aí… Ele simplesmente sumiu. Como se tivesse ido além da área em que poderia estar, sabe? Ele foi levado de volta para o lugar do começo da batalha.

Isso rolou com muitos chefes, inclusive, o que é bizarro em um jogo de mundo aberto.

Mas, no caso desse dragão, houve um momento em que ele só sumiu e simplesmente não voltou mais. Passei naquela mesma região várias vezes e ele não apareceu de novo.

Talvez o propósito fosse sobreviver até ele perder metade da vida ou algo assim, mas não me parecia o caso.

Obviamente, estou jogando uma versão pré-lançamento, então, existem problemas que devem ser corrigidos, sim. Ao mesmo tempo, não sei se vai dar tempo de arrumar tudo.

Vale a pena?

Térvore maior.
FromSoftware/The Enemy.

Quando publiquei este texto originalmente, prometi que responderia à pergunta acima de maneira definitiva ao sentir que havia jogado o bastante. Então, se você quer apenas a resposta curta: sim! Elden Ring é um jogo fenomenal. Pequenos deméritos não são o bastante para comprometer a obra-prima da From Software. 

Mais do que qualquer coisa, devemos sempre reforçar que, sim, as Terras Intermédias — o mundo aberto, portanto — são o principal fator de destaque. Em uma era tomada por jogos medíocres de mundo aberto, é revigorante ver que uma empresa novata nesse conceito acertou de maneira tão precisa. 

Os combates contra chefes trazem aquela sensação de êxito extremamente satisfatória, que apenas jogos da From Software conseguem despertar. Cada luta é completamente diferente da outra, mas sempre ficamos orgulhosos de superar os desafios impostos. 

Jogar online também é uma opção extremamente divertida, seja para unir forças com outros jogadores ou buscar inimigos que não reproduzirão movimentos de uma lista já pré-estabelecida. As dicas no chão também são ótimas, seja por ajudarem, de fato, ou por nos confundirem e despertar certar apreensão enquanto jogamos. 

A direção de arte é fantástica. O design dos inimigos é primoroso. Encontrar as Estacas de Marika perto dos chefões nos faz querer insistir até o final. Perder Runas é doloroso, mas conquistar o bastante para evoluir é fantástico. Tudo em Elden Ring é feito de uma forma que, quando você se dá bem, só resta comemorar. 

Não tenha dúvida: este é, sim, um dos melhores jogos dos últimos anos. Se você é fã de Mundos Abertos, independentemente do nível de desafio com que está acostumado, dê uma chance. As chances de arrependimento são quase zero.

  • Lançamento

    25.02.2022

  • Publicadora

    Bandai Namco.

  • Desenvolvedora

    From Software

  • Censura

    16 anos

  • Gênero

    RPG de Ação, Aventura/Ação, Mundo Aberto.

  • Testado em

    PlayStation 5

Nota do crítico