A Sega foi acusada de uma infração problemática. Funcionários da sede das Américas relataram ao Kotaku que a publisher os ameaçou com demissões em retaliação ao movimento sindical, que emitiu uma denúncia de prática trabalhista desleal.
A reportagem, publicada na quarta-feira (15), reporta que a Sega das Américas propôs em reunião em 6 de novembro que todos os funcionários temporários fossem “eliminados gradualmente” até fevereiro de 2024.

As demissões afetariam 80 funcionários, o que corresponde a 40% do Allied Employees Guild Improving Sega (AEGIS-CWA), movimento sindical que abrange diferentes departamentos da empresa.
A Sega é acusada de, ao invés de negociar com a união, entregar sua decisão diretamente aos funcionários, o que pode conferir como violação trabalhista.

“É desanimador ver atitudes como essa da Sega, que sem sombra de dúvidas demonstra negociação de má fé e negligência em reconhecer as contribuições valiosas de parte significante dos nossos colegas”, disse Elise Willacker, testadora de garantia de qualidade sênior da Sega, ao Kotaku.
Willacker classificou a atitude da Sega como “uma violação do status quo”, além de confirmar que o sindicato denunciou a publisher de prática trabalhista desleal.

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A queixa será analisada pelo Conselho de Relações Trabalhistas americano. Contatada pelo Kotaku e Eurogamer, a Sega não comentou o caso.
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