Jogos de terror deixam o público bastante dividido: existem aqueles que amam e os que odeiam. Difícil existir meio termo. Grandes títulos e franquias já cravaram seus lugares na indústria dos videogames e mostraram que vieram para fazer a diferença no gênero.

Separamos os melhores jogos das 10 maiores franquias de horror para você:

Resident Evil 7

Resident Evil é uma das maiores franquias de jogos de terror. Foi ela e a franquia de Silent Hill que colocaram o gênero dentro da indústria e fizeram seus nomes trazendo jogos incrivelmente assustadores. 

Por isso mesmo, qualquer escolha causaria controvérsia. Isto posto: Quando foi lançado em 2017, Resident Evil 7 trouxe uma nova perspectiva para os jogos principais da série ao se focar na primeira pessoa, que tornou o terror e suspense muito mais imersivo. 

Não só isso, o jogo conseguiu se modernizar, ao mesmo tempo em que trouxe de volta o clima lento de exploração do primeiro jogo foi resgatado, o que ajudou bastante na imersão também.

Silent Hill 2

Um pouco depois que Resident Evil deslanchou, a Konami também montou uma equipe para criar sua própria franquia de terror e torná-la um sucesso. 

Mas, ao contrário de sua contraparte da Capcom, Silent Hill acabou vertendo muito para um clima psicológico e focado na atmosfera opressiva da cidade, com muita névoa e criaturas grotescas - que, muitas vezes, serviam de extensão para seus protagonistas..

Silent Hill 2 é talvez o melhor exemplo disso, já que é na aterrorizante saga de James Sunderland em que temos o primeiro contato com, provavelmente, o monstro mais icônico da franquia: Pyramid Head. 

Não só isso, o game conta com versão mais popular das enfermeiras com cabeças enfaixadas, Bobblehead e outras diversas criaturas bizarras da franquia.

Amnesia: The Dark Descent

O lançamento de The Dark Descent resgatou a ideia de jogos de terror de antigamente no qual os jogadores não podiam revidar aos monstros, mas sim apenas correr e se esconder.

A ideia de Amnesia: The Dark Descent, que é muito mais silencioso e imersivo que seus contemporâneos focados em ação e combate, é colocar o jogador na pele de um homem que acorda em um castelo sem memória, e precisa vagar pelos corredores para lembrar como sair de lá.

No caminho, ele deve evitar as várias estranhas entidades que habitam o local, enquanto descobre mais de si mesmo e os horrores que se passaram por lá.

Fatal Frame II: Crimson Butterfly

Essa franquia foi uma das mais clássicas do gênero na época do Playstation 2 - e ainda existe (embora sem o mesmo nível de prestígio), com o relançamento de Maiden of Black Water previsto para outubro.

De todos os games da série, porém, Fatal Frame II: Crimson Butterfly conquista o topo facilmente, ao manter a ideia de utilizar espíritos para assustar os jogadores, mas de uma forma ainda mais imersiva e com uma história bem mais elaborada. No jogo, assumimos o papel de Mio Amakura, que ao lado da sua irmã, Mayu, precisa explorar uma vila abandonada e assombrada.

F.E.A.R. (2005)

Essa franquia conseguiu, logo de cara, entregar um jogo que equilibra muito bem as mecânicas de shooter em primeira pessoa com doses - certas - de horror psicológico.

Infelizmente, esse foi um equilíbrio que acabou se perdendo nos jogos seguinte.

No primeiro F.E.A.R., de 2005, temos um esquadrão especial (que dá nome ao jogo) com a missão de combater o terrorista Paxton Fettel, que a partir de poderes psíquicos controla o exército particular da empresa ATC.

Durante a missão, porém, o protagonista não para de ser assombrado por visões de uma menina de cabelos longos e escuros, que parece ter uma ligação forte com Fettel e a ATC.

Dead Space 2

Misturando Resident Evil e O Enigma do Horizonte, Dead Space trouxe para as telinhas inimigos com visuais grotescos, um personagem principal com uma armadura chamativa, mas estranhamente crível e funcional, e corredores tão pequenos que seriam considerados claustrofóbicos por muitas pessoas.

Dead Space 2 ainda traz muitos sustos - especialmente quando você não está esperando - e também a variedade de armas com seus diversos upgrades mantém o jogo novo mesmo depois de algumas horas.

Outlast 2

Tal qual Amnesia, franquia de Outlast também quis manter uma fórmula simples, mas efetiva: manter o jogador sem armas para se defender, tendo apenas que correr e se esconder das criaturas. E o jogo - definitivamente - não tem medo de traumatizar o jogador.

Outlast 2 traz uma nova história - com personagens totalmente inéditos - e é focada em uma dupla de jornalistas - um repórter e sua esposa - que precisam investigar o local onde se perderam após a queda de um helicóptero. Blake Langermann vai parar em um vilarejo no Arizona sem saber por onde começar a procurar por sua esposa.

 

Alone in the Dark: The New Nightmare

Alone in the Dark é uma franquia pioneira, aterrorizando muita gente quando foi lançado em 1992 para PC e, atualmente, é considerado o primeiro survival horror em 3D ao estabelecer a fórmula e a jogabilidade que definiria o gênero.

A série atingiu seu ápice em 2001 com The Nightmare, jogo em que acompanhamos o personagem principal, o já conhecido, Edward Carnby, ao visitar a tenebrosa Ilha das Sombras, para investigar o desaparecimento de seu amigo Charles Fiske.

Infelizmente, os jogos seguintes da franquia foram decepção atrás de decepção, e Alone in the Dark é (com o perdão do termo) uma sombra do que já foi na indústria de games.

Clock Tower 3

A franquia Clock Tower revolucionou a indústria ao trazer o gênero de terror e mistura-lo com point-and-click. Os jogos sempre investiram no puro medo e tensão de se esconder e ser descoberto, e na intimidação do vilão claramente mais forte do que a protagonista.

Embora a franquia tenha sido marcante pela mistura descrita acima, Clock Tower 3 não tem esse tipo de jogabilidade, sendo muito mais comparável aos clássicos de survival horror com uma trama forte e tensa.

O jogo conta a história de Alyssa Hamilton, que está prestes a completar 15 anos e se encontra em um colégio interno, quando recebe uma estranha carta da sua mãe.

Five Nights At Freddy’s 2

A franquia de Five Nights At Freddy’s certamente foi, em 2015, um dos maiores sucessos do gênero de terror - principalmente entre a criançada. O jogo bombou bastante no youtube com os canais fazendo gameplay, já que contém bastante jump scare (cenas de susto). 

Em Five Nights At Freddy’s 2, Scott - o criador - manteve o padrão do seu primeiro jogo que foi um sucesso, mas fez algumas mudanças significativas que melhoraram o jogo e o fizeram um dos melhores da franquia, como deixar a pizzaria segura contra os assassinos e mexer nos tubos de ventilação por onde vem os animatronics, por exemplo.