Quando Monster Hunter World foi lançado em 26 de janeiro de 2018, arrancou muitos elogios da crítica especializada e dos jogadores, tanto dos novatos quanto dos caçadores veteranos da franquia.

Então, durante uma transmissão do State of Play da Sony, a Capcom anunciou uma expansão para seu jogo de caça aos monstros, que será lançado em 6 de setembro para Xbox One e PlayStation 4, e posteriormente para PCs.

A convite da Capcom, pude testar algumas horas de Monster Hunter World: Iceborne, acompanhada de mais alguns colegas da imprensa de games brasileira. Logo de cara, o que mais chamou a atenção foi o hub inicial.

A nova base de Seliana na Fronteira Glacial possui instalações mais próximas umas das outras, o que vai ajudar os caçadores a se prepararem mais rapidamente antes de partirem para as missões.

Após feitos os devidos preparativos, meu grupo e eu partimos para a primeira missão do teste: Blizzard Blitz, que envolvia a caça ao Barioth. Por falar nele, Barioth é apenas um dentre os muitos monstros novos que estrelam Iceborne.

Além de Barioth que retorna de jogos antigos e estreia em MonHun World: Iceborne; existem os novos monstros Beotodus e Banbaro; e as novas subespécies de figuras já conhecidas, tais como Tobi-kadachi Vípero, Paolumu Beladona e Pukei-Pukei Coralino - isto dentre os que foram confirmados até o momento.

Monster Hunter World: Iceborne
Capcom/Reprodução

Em meu teste, enfrentamos apenas Barioth e Banbaro, mas alguns outros estavam disponíveis para caçada também. Nas missões em que fiz parte, inclusive, foi possível assistir novas interações entre os monstros, que disputam território vez ou outra.

Por sinal, as animações de interações entre os monstros, bem como as de introdução estão incríveis, causando todo o impacto necessário no jogador para que ele entenda bem a magnitude dos monstros que vai ter de lidar durante as missões.

Em outro teste de Iceborne durante a E3 2019, Bruno Silva inclusive relatou como o game está difícil e eu reitero este aspecto: se você achou MonHun World muito fácil, vai se sentir recompensado pela dificuldade que esta expansão entrega.

Monster Hunter World: Iceborne
Capcom/Reprodução

Em Iceborne, inclusive, há o novo Ranque Mestre, cujas missões são ainda mais desafiadoras. E, se o jogo base oferecia apenas duas dificuldades (para missões solo ou em co-op), agora o game oferece uma dificuldade dinâmica.

Esse novo recurso dinâmico ajusta a dificuldade caso algum membro do grupo deixe a missão (caso caia a internet, por exemplo) - e já está disponível no jogo base, inclusive, sem a necessidade de se adquirir a expansão Iceborne.

Por falar em novos recursos, as mecânicas de combate também apresentam novidades. A Prendedora (Clutch Claw), por exemplo, agora pode ser usada para se agarrar em qualquer monstros e todas as armas possuem novos combos.

Monster Hunter World: Iceborne
Capcom/Reprodução

Há ainda pequenos detalhes implementados que fazem toda a diferença, tais como a opção de “coletar tudo” ao final das missões, personalizar completamente o quarto do caçados, ou ainda usar a Atiradeira com qualquer arma empunhada. 

Por fim, mas não menos importante (na realidade, eu diria que esta é a mecânica nova mais importante): é possível fazer carinho no seu Amigato! Finalmente! E a pergunta que não quer calar: e quanto à história de Iceborne? 

A expansão apresenta novos personagens, bem como o desenvolvimento de personagens já conhecidos. Isso porque Iceborne é uma continuação de World, e mostrará a exploração para além da Fronteira Glacial e uma investigação sobre alguns estranhos eventos que estão mexendo com a natureza.

Monster Hunter World: Iceborne
Capcom/Reprodução

Portanto, vale apontar que para jogar Iceborne e concluir sua história, é preciso concluir as missões principais de MonHun World e chegar, pelo menos, até o nível 16 de caçador.

  • Publicadora

    Sony

  • Desenvolvedora

    Capcom

  • Gênero

    Aventura