Depois de certa polêmica com a linguagem utilizada em Ion Fury, e também com algumas declarações de funcionários de sua desenvolvedora, a Voidpoint, a empresa se pronunciou ao Eurogamer sobre o caso, afirmando que passará a ter tolerância zero com linguagem sexista e transfóbica.

A 3D Realms, distribuidora do game, fez coro e afirmou que a linguagem de Ion Fury não foi aprovada por ela, e disse que tentará garantir que isso nunca mais ocorra.

A polêmica começou no Discord, quando um dos desenvolvedores da Voidpoint falou sobre os "Guerreiros da Justiça Social": "Algo que eu não entendo sobre a justiça social é que eles tem coisas como a 'passeata das vadias', o que eu pensava ser sobre o direito de não ser abusada pela maneira que se veste, mas quando você retrata mulheres vestidas da mesma maneira você é criticado por isso".

Outro desenvolvedor falou sobre transsexuais, afirmando que "mutilar um corpo perfeitamente saudável enquanto você tem depressão e outros grandes problemas" pode levar ao suicídio.

A Voidpoint havia feito vista fina para a problemática, dizendo que as falas haviam sido tiradas de contexto; entretanto, a descoberta de termos homofóbicos como "fagbag" em Ion Fury reacendeu o tema, motivando as declarações de repúdio dadas pela desenvolvedora e pela 3D Realms.