
Reprodução: Nintendo
Nintendo sofre novo processo de infração de direitos do trabalhador
Autor da ação acusa a publisher de retaliação e coerção
A Nintendo está sofrendo mais um processo de um ex-funcionário. Em agosto, um segundo processo trabalhista teve início contra a publisher e a Aston Carter, responsável pelas suas contratações. A ação acusa ambas de interferirem em atividades de cunho pessoal dos trabalhadores, fazendo uso de retaliação e coerção.
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O processo, que teve início em 7 de agosto, alega que a Nintendo demitiu um funcionário por questionar sobre as condições de trabalho, além de proibir os funcionários de discutir sobre assuntos relacionados, como pagamentos.

Nesta quinta-feira (29), o Kotaku revelou ter tido contato com o autor do processo, que afirma ter sido demitido logo após questionar a Nintendo da América sobre sindicatos trabalhistas.
Esta é a segunda ação trabalhista aberta contra a Nintendo em 2022. Em abril, outro ex-funcionário abriu uma moção contra a empresa alegando “declarações coercitivas, dispensa, retaliação contra atividades concertadas e vigilância”.

O caso resultou em uma onda de retaliações às condições de trabalho da Nintendo da América nas redes sociais. Funcionários e ex-funcionários da publisher denunciaram exploração, salários baixos, tratamento ruim e condições precárias – principalmente para trabalhos terceirizados da empresa, como testadores, tradutores e atendimento ao consumidor.
A onda de denúncias contra a Nintendo acontece em um momento em que profissionais da indústria de games têm se movimentado para formar uniões trabalhistas e advogar por seus direitos.
Por exemplo, em maio, um grupo de funcionários da Raven Software, subsidiária da Activision Blizzard, formaram o primeiro grande sindicato da categoria no país.
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