Revolucionário, Pokémon Go faz 5 anos e é maior do que nunca

Onde você estava quando fez a primeira captura em Pokémon Go? Era um Pikachu? Um Eeve? Quantos amigos que você nem sabia que jogavam alguma coisa baixaram o jogo assim que foi lançado? Qual foi o primeiro objeto em que você bateu a cabeça enquanto andava olhando para o celular? De qual equipe você era?

Seja você um jogador ativo até hoje ou uma pessoa que apenas entrou na onda quando Pokémon Go nasceu, é fato que o jogo representou um marco na indústria: a confirmação da Realidade Aumentada como algo funcional e extremamente divertido quando devidamente utilizado.

Não existia opção melhor para viralizar esse conceito. Afinal, qualquer ser humano que cresceu jogando Pokémon já imaginou quão divertido seria sair de casa e encontrar um Pikachu, capturar um Eevee, sair correndo de um Beedrill, tropeçar num Diglett e ser engolido por um Snorlax.

Lá no início, quando nem existiam batalhas entre jogadores, a graça era somente essa: coletar os bichinhos para preencher a Pokédex. Fãs puristas, que exigiam as mecânicas da série original, até foram atendidos mais tarde, mas convenhamos que o fator mais atraente para o grande público está no colecionismo.

A vontade de ter todos era tanta que não faltaram histórias bizarras ao longo desses últimos cinco anos. Quem não se lembra daquele senhor que andava de bicicleta com 64 celular para jogar Pokémon Go? Ou das imobiliárias que mostravam quais ginásios existiam nas proximidades da casa que estava à venda?

Testemunhar essa grande reunião de fãs das mais diversas faixas etárias, que eventualmente inspiraria a criação de eventos presenciais lotados, foi algo mágico. Até mesmo monumentos históricos e pontos de encontro comuns ganharam novos significados. Museus se tornaram Ginásios, restaurantes se tornaram PokéParadas; basicamente, a humanidade agora vive dentro do mundo de Pokémon — e bastar ter um celular para ser transportado até essa dimensão fantástica.

Desde o lançamento, Pokémon Go já ultrapassou US$ 5 bilhões em receita, sendo que 2021 representou o primeiro semestre mais lucrativo na história do jogo. Se você tem a impressão de que a febre acabou, pense de novo. Com certeza, houve um momento de explosão no qual o jogo foi mais comentado do que o normal, mas o sucesso do game não para de crescer. Quem imaginaria que Pokémon Go alcançaria números tão altos mesmo durante a pandemia?

Na mais recente pesquisa divulgada pelo Sensor Tower, consta que o Brasil foi o segundo país que mais baixou Pokémon Go no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Dentre os que mais gastaram dinheiro real, aparecem Estados Unidos, Japão e Alemanha — nesta lista o Brasil não entrou. O número total de downloads de Pokémon Go está em 632 milhões atualmente.

É de se imaginar que a era pós-pandemia, em algum momento, fará com que muitas pessoas decidam passar tanto tempo quanto possível fora de casa. Se mesmo durante a quarentena Pokémon Go foi um sucesso, nada impede que o jogo continue crescendo e conquistado cada vez mais pessoas.

Inclusive, nos vemos no Pokémon GO Fest de 2022, se tudo der certo.