Mais alto, mais longe e mais rápido. Não é um super-herói com poderes cósmicos, mas o Google Stadia certamente parece promissor a esse ponto.

A plataforma de streaming da Google não possui uma data certa para chegar ao Brasil, não se sabe os requisitos mínimos (em termos de velocidade de internet) para o país e tampouco os preços foram divulgados ainda.

Mas, depois de impressionar a internet com seu anúncio, vale salientar o poderio de processamento gráfico do Stadia.

Afinal, ele promete chegar a 10.7 teraflops, enquanto que o PlayStation 4 Pro processa 4.2, e o Xbox One X vai até 6.0. Ou seja: a GPU do Stadia terá um desempenho possivelmente melhor do que os consoles da Sony e da Microsoft, somados.

Os flops são operações de ponto flutuante por segundo, certo. Mas em termos gráficos, eles significam polígonos se movendo pela tela em tempo real e da forma mais natural possível.

De forma bem simplista pode-se dizer que: quanto mais flops, mais processamento gráfico, portanto, mais imagens realistas rodando na tela.

Considerando que a Google afirmou que terá suporte a Unreal Engine, Unity, Havok e diversos outros motores gráficos, os desenvolvedores poderão entregar jogos ultrarrealistas.

No Linux os desenvolvedores terão ainda mais facilidades, segundo a Google, já que poderão trabalhar em seus projetos diretamente pela nuvem da gigante de tecnologia, através de um PC ou outras plataformas.

Além disso, a Google também afirmou que o hardware de desenvolvimento da plataforma já foi enviado para mais de 100 estúdios e mais de 1000 engenheiros e criadores já estão trabalhando para levar seus jogos para o Stadia.

O Stadia promete rodar jogos a 4K com HDR e 60 frames por segundo logo no lançamento, o que já é um padrão hoje em dia.

Futuramente, a plataforma de streaming da Google também irá aderir ao 8K e os 120 frames por segundo (ou mais), já estão à vista no horizonte.