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Os melhores jogos de 2018 na opinião de Rafael Romer

Fui de indies a jogos AAA, passando por RPGs, games de luta e até de tabuleiro

Por Rafael Romer 18.12.2018 16H00

Dando sequência à tradição do The Enemy de listar os jogos preferidos do ano de cada integrante da redação, chegou a minha vez de indicar os cinco títulos que fizeram meu coração gamer bater mais forte em 2018.

Assim como minha lista de 2017, este ano veio com uma mistura saudável de diferentes gêneros e estilos de jogos: de games de ação à RPGs, passando por títulos AAA e independentes. Mas todos eles, seja pela história, jogabilidade ou pela junção das duas, mereceram algumas dezenas de horas de jogo investidas ao longo do ano.

E como Bruno Silva e Claudio Prandoni já indicaram anteriormente, estas são escolhas pessoais, então fogem um pouco do padrão dos títulos escolhidos por toda a redação.

Far Cry 5

Far Cry 5 é cheio de problemas: muitos de seus personagens são desinteressantes, a história não empolga e o jogo perde a oportunidade de explorar uma série de discussões atuais importantes sobre os Estados Unidos.

Ainda assim, Far Cry 5 é um dos games mais divertidos e insanos do ano e possibilitou horas e mais horas de combate intenso contra o culto de Eden's Gate e exploração dos belíssimos cenários da região de Hope County – seja a pé, de carro, avião ou até de lancha.

E quando cansava da campanha, o modo Arcade ainda ofereceu uma infinidade de mapas criados por jogadores para experimentar.

Divulgação/Ubisoft

Divinity: Original Sin 2 – Definitive Edition

Sim, tecnicamente eu estou roubando aqui. Divinity: Original Sin 2 foi lançado para o PC em 2017, não em 2018.

Mas sua edição definitiva só chegou em agosto deste ano, trazendo o jogo pela primeira vez aos consoles e melhorando vários aspectos reescrevendo consideravelmente o terceiro ato da ótima campanha e melhorando a performance do jogo.

Além disso, é por um motivo nobre: Original Sin 2 é um dos grandes RPGs desta geração, com combate robusto e uma narrativa que não limita o jogador nas suas escolhas. O game da Larian Studios é parada obrigatória para qualquer fã de RPG.

Divulgação/Larian Studios

Super Mario Party

Para mim, Super Mario Party sedimentou a vocação do Switch para ser o “console do rolê”.

Combinado com um grupo de amigos – e, porque não, alguns petiscos e cervejas – esse foi o título perfeito para tardes de jogatina, garantindo uma montanha russa de emoções com seus minigames traiçoeiros.

Super Mario Party também trouxe algumas novidades interessantes em relação a jogos anteriores da franquia, incluindo dados únicos de cada personagem, que faz com que o jogador possa aplicar um pouco de estratégia no tabuleiro – ainda que a sorte continue mandando no resultado. 

Divulgação/Nintendo

Celeste

Não é todo ano que um jogo indie é indicado a Jogo do Ano pelo The Game Awards, a maior premiação anual da indústria dos games. E não é atoa que Celeste chegou lá.

O jogo de plataforma é um dos títulos mais encantadores do ano, com um jogabilidade simples, mas extremamente desafiadora, um belo visual e uma trilha sonora de chorar. Isso sem contar a participação dos brasileiros Amora Bettany, Pedro Medeiros e Heidy Motta, do MiniBoss, no desenvolvimento.

Você vai morrer inúmeras vezes e se frustrar ao longo do caminho, mas cada morte te ensina algo novo e te empurra a continuar jogando.

Reprodução/Matt Makes Games

Super Smash Bros. Ultimate

Contendo todos os personagens que já apareceram na história da franquia de luta da Nintendo, Super Smash Bros. Ultimate deve ser um pesadelo de licenciamento, mas é, definitivamente, o sonho de qualquer fã da série.

O título traz um oceano de possibilidades, com dezenas de personagens e mapas para se explorar, e controle total na mão de jogador para escolher como jogar – da trilha sonora que tocará durante a partida ao handicap de personagens e condições de vitória.

Smash Ultimate é o jogo definitivo para a série e vai garantir horas e horas de combate frenético.

Divulgação/Nintendo