A Microsoft demitiu novamente neste ano. Agora, 650 pessoas foram dispensadas de seus cargos, ainda que isso não tenha afetado o funcionamento de estúdios existentes e nenhum jogo tenha sido cancelado como parte do processo.

O próprio Phil Spencer, diretor da Microsoft Gaming, emitiu um comunicado interno para comunicar as demissões. O documento foi obtido pela IGN norte-americana e publicado na íntegra, com os trechos iniciais reproduzidos abaixo:

"No ano passado, nossa meta foi minimizar a interrupção enquanto damos boas-vindas a novas equipes e as capacitamos a fazer seu melhor trabalho. Como parte do alinhamento da estrutura da nossa equipe pós-aquisição e do gerenciamento do nosso negócio, tomamos a decisão de eliminar aproximadamente 650 funções na Microsoft Gaming — principalmente funções corporativas e de suporte — para organizar nosso negócio para o sucesso a longo prazo.

Sei que é uma notícia difícil de ouvir. Somos profundamente gratos pelas contribuições de nossos colegas que estão aprendendo que foram impactados. Nos EUA, estamos apoiando-os com pacotes de saída que incluem indenização, assistência médica estendida e serviços de recolocação para ajudar na transição; fora dos EUA, os pacotes variam de acordo com a localização".

A demissão é a segunda grande do ano. Em janeiro a empresa anunciou a dispensa de 2 mil pessoas, especialmente na Activision Blizzard, pouco tempo depois da conclusão da aquisição da companhia pela Microsoft.

O número era equivalente a 8% de toda a divisão de games da Microsoft e, conforme anúncio, embora a maior parte dos funcionários tenham sido cortados de Activision Blizzard, colaboradores de Xbox e até ZeniMax também foram desligados.

Recentemente a Microsoft também optou pelo encerramento de estúdio internos como a Tango Gameworks, de Hi-Fi Rush, e a Arkane Austin, de Redfall. Na ocasião, Spencer disse à imprensa que tinha que "administrar um negócio sustentável dentro da empresa e crescer, e isso significa às vezes tomar decisões difíceis".