Lançado originalmente em 22 de novembro de 2013, o Xbox One é o terceiro console da Microsoft.

Apesar de suas controvérsias iniciais, especialmente envolvendo o uso do Kinect e compartilhamento de jogos, o console conseguiu se estabelecer após algum tempo graças principalmente a funções como retrocompatibilidade e serviços como o Xbox Game Pass.

Não só isso, a plataforma traz um catálogo de jogos excelente, composta tanto por exclusivos para o mercado de consoles quanto títulos multiplataforma.

Por isso, The Enemy selecionou alguns dos melhores jogos disponíveis para o Xbox One. Confira!

Sunset Overdrive

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Lançado originalmente em 2014 para o Xbox One, Sunset Overdrive é um dos grandes exclusivos para consoles da Microsoft para esta geração.

Da Insomniac Games, responsáveis por games como Ratchet & Clank e Resistance, no jogo o protagonista tem como objetivo libertar a cidade de Sunset City das bizarras criaturas conhecidas como ODs

O game de mundo aberto se destaca principalmente por sua ação vertical, levando o jogador a deslizando e pular por linhas de energia e prédios, e suas armas mirabolantes, tal qual franquias anteriores do estúdios.

Sunset Overdrive também tem ótimos visuais coloridos e um senso de humor extremamente irreverente.

Ori and the Blind Forest

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Ori and the Blind Forest é um jogo de plataforma ao estilo Metroidvania desenvolvido pelo Moon Studios.

No papel do espírito guardião Ori, o jogador tem como missão reconstituir a floresta de Nibel ao recuperar seus elementos fundamentais junto da entidade Sein.

O game não só conta com excelentes visuais e trilha sonora, como uma jogabilidade cativante e surpreendetemente desafiadora, além de uma narrativa forte e impactante.

Quantum Break

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Quantum Break, de 2016, é o terceiro jogo da Remedy Entertainment (de Max Payne) em colaboração com a Microsoft, após os dois títulos da série Alan Wake.

Inicialmente, o projeto foi planejado como uma mistura de game com série de televisão. O segundo elemento acabou sendo reduzido significativamente, mas o jogo ainda traz os elementos de shooter com mecânicas especiais - desta vez ligadas à manipulação temporal - que o público conhece dos games da Remedy.

O jogo é protagonizado por Jack Joyce (Shawn Ashmore), um homem que ganha poderes de manipulação de tempo após um experimento científico que deu errado. Sua missão é derrotar seu antigo amigo, Paul Serene (Aidan Gillen), que também ganhou poderes com o acidente, e sua organização Monarch.

Além de Ashmore e Gillen, o game conta com atores como Lance Reddick, Dominic Monaghan e Courtney Hope.

The Witcher 3: Wild Hunt

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Um dos jogos mais aclamados de todos os tempos, o RPG The Witcher 3: Wild Hunt é a conclusão da saga de Geralt de Rívia no mundo dos games, cortesia do estúdio polonês CD Projekt RED.

Apesar de seguir os eventos dos games anteriores da série - e dos livros de Andrezj Sapkowski -, o jogo tem uma narrativa relativamente fechada, podendo ser jogado facilmente por quem nunca teve contato com a série anteriormente.

Ao seguir a jornada de Geralt em busca de sua filha adotiva, Ciri, o jogador encontrará um mundo aberto rico e cheio de narrativas fascinantes e complexas, que vão desde intriga política até caça a monstros, que sempre tem finais diferentes dependendo de suas decisões.

Metal Gear Solid V: Phantom Pain

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Metal Gear Solid V: The Phantom Pain ficou marcado tanto pelo jogo que é quanto pelo que poderia ser.

Lançado em 2015, o game ficou marcado pela controversa saída de seu diretor, Hideo Kojima, da Konami, e posteriormente pela descoberta de que vários aspectos narrativos do jogo não foram finalizados antes do lançamento.

Ainda assim, The Phantom Pain é a culminação, tanto em termos narrativos quanto de gameplay, da saga Metal Gear, realizando a ponte entre as eras de Big Boss e Solid Snake.

No papel de Venom Snake, o jogador tem à sua disposição os meios e recursos para explorar o mundo - tanto os desertos do Afeganistão quanto as terras da fronteira de Angola-Zaire -, dando liberdade para completar missões de forma furtiva ou via ação desenfreada.

Overwatch

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Em 2016, a Blizzard lançou sua primeira propriedade intelectual desde StarCraft: o shooter multiplayer Overwatch.

Nascido das cinzas do MMO cancelado Titan, o FPS conta com um elenco grande, diferenciado e diversificado de personagens, sejam com foco em ataque, defesa ou suporte durante as batalhas.

Não só isso, de tempos em tempos a Blizzard oferece novos mapas e personagens para o game, que podem ser acessados por atualizações gratuitas, além de eventos especiais por tempo limitado.

DOOM

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Primeiro jogo da série desde Doom 3, de 2004, o DOOM de 2016 surpreendeu muitos ao conseguir modernizar toda a violência e combate desenfreado dos clássicos dos anos 1990.

Novamente no controle do icônico Doomguy, e novamente enfrentando as hordas demoníacas na lua marciana de Fobos, o jogo conseguiu se destacar por ter um combate divertido, rápido, e surpreendetemente tático, com o jogador precisando saber quando e com que tipos de ataque é melhor para resolver a situação.

O jogo também traz uma das trilhas sonoras mais pesadas dos últimos tempos, ideal para rasgar Imps no meio com suas próprias mãos.

Red Dead Redemption 2

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Após o sucesso e impacto do primeiro Red Dead Redemption, as expectativas do público estavam as mais altas possíveis para a sequência.

A resposta da Rockstar Games foi Red Dead Redemption 2, um ambicioso épico do Velho Oeste que mostra a jornada do protagonista Arthur Morgan e a queda da gangue de Dutch van der Linde.

No game, a Rockstar não poupou esforços para criar um mundo vasto, cheio de possibilidades - incluindo missões principais, paralelas, eventos diferentes, etc. -, uma série de mecânicas especiais envolvendo Arthur, seu cavalo e seus equipamentos.

O jogo conta também com uma das narrativas mais complexas elaboradas pela Rockstar, mostrando a vitória da "Civilização" contra o Velho Oeste, a destruição de antigas tradições, e até a evolução do protagonista do primeiro jogo, John Marston.

Dragon Ball FighterZ

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O histórico de jogos baseados em Dragon Ball é cheio de altos e baixos - com, sejamos justos muitos mais baixo do que altos- , mas poucas vezes a franquia foi tão bem adaptada para os games quanto em Dragon Ball FighterZ.

Desenvolvido pela Arc System Works, de Guilty Gear e BlazBlue, o jogo de luta em trios reúne um elenco com os mais diversos personagens de Dragon Ball (embora ainda com versões até demais de Goku), cada um com seu estilo de combate diferente e especial.

Não só isso, dependendo de quem estiver se enfrentando, é possível até criar momentos icônicos da saga de Akira Toriyama, como Gohan derrotando Cell, Trunks matando Freeza e Goku jogando a Genki Dama em cima de Majin Buu.

Resident Evil 7

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Contrário aos jogos anteriores da série, que davam foco maior ao combate e ação, Resident Evil 7 trouxe a aclamada franquia da Capcom de volta a suas origens, sendo mais voltado para o horror e tensão dos primeiros games da série.

No papel de Ethan Winters, um personagem inédito sem relação com a narrativa anterior da série, o jogador deve explorar uma casa sombria na região da Louisiana em busca de sua esposa, Mia. No caminho, ele deve enfrentar os assustadores membros da família Baker e as estranhas criaturas que habitam a propiedade.

Mudando a perspectiva para primeira pessoa, o jogo tem muito mais ênfase na construção de tensão do que na ação - embora o combate em si seja bem elaborado.

Forza Horizon 4

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Todos os jogos da série Forza Horizon merecem ao menos uma recomendação, mas Forza Horizon 4 merece um destaque especial por seu uso de estações e temporadas.

Passando-se no Reino Unido, o maior diferencial do game em relação a seus predecessores é a inclusão de cilcos de Verão, Outono, Inverno e Primavera, que vão mudando conforme as semanas.

Isso não só influencia mudanças no mapa - já que estações tornam certas regiões mais fáceis ou difíceis de navegar -, como também trazem oportunidades, campeonatos e desafios especiais voltados para cada momento do ano.

Sekiro: Shadows Die Twice

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Depois de to sucesso da série Dark Souls, a From Software decidiu pegar alguns conceitos da franquia e adaptá-los para um jogo com foco maior em ação e furtividade.

Sekiro: Shadows Die Twice é o resultado desta nova empreitada. No papel de um shinobi que deve resgatar seu jovem mestre, o jogador deve utilizar de timing e habilidade de aparar golpes para ter sucesso nos duelos contra inimigos.

Além disso, para auxiliar o jogador em sua jornada, o shinobi recebe um braço mecânico especial - após ter seu próprio removido em combate - em que podem ser encaixadas diferentes armas e equipamentos para enfrentar as diferentes ameaças.

Titanfall 2

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Ao contrário de seu predecessor, que era um jogo voltado especificamente para o combate multiplayer, Titanfall 2 traz um pacote muito mais completo, tanto para quem gosta de experiências solo quanto em grupo.

A campanha singleplayer do jogo é talvez uma das mais bem realizadas de um shooter nos últimos anos, mostrando a jornada do soldado Jack Cooper e seu Titan, BT-7274, enfrentando a corporação IMC e os mercenários da Apex Predators.

Já o multiplayer pegou tudo o que fez do primeiro tão popular e o melhorou, mantendo o combate vertical e rápido dos pilotos e os ataques fortes dos Titans, mas rebalanceando o game para torná-lo menos caótico do que o primeiro Titanfall.

Halo: The Master Chief Collection

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Halo: The Master Chief Collection levou um bom tempo para se encontrar.

Lançado originalmente em 2014, a coletânea dos 4 primeiros jogos da série chegou ao mercado com diversos problemas, especialmente em relação ao multiplayer cheio de bugs e erros no matchmaking.

Após anos de trabalho, porém, a Microsoft e a 343 Industries conseguiram não só corrigir os erros, como trouxeram uma série de melhorias à interface e aos sistemas de multiplayer dos games, dando oportunidade aos jogadores até de escolher o que gostariam de instalar de cada título.

Não só isso, com o passar dos anos o estúdio incluiu a remasterização de outros games da série, como Halo 3: ODST e Halo: Reach.

Hitman

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Servindo ao mesmo tempo como volta às origens e refinamento dos conceitos da série, Hitman de 2016 é um dos melhores jogos de furtividade e quebra-cabeças dos últimos tempos.

Após a recepção negativa dos fãs por Hitman: Absolution, a IO Interactive criou um verdadeiro playground para os jogadores, trazendo grandes mapas cheios de possibilidades e oportunidades para eliminar alvos com o Agente 47.

O jogo também conta com uma série de desafios especiais, incluindo - na época de suas atualizações principais - os Elusive Targets, alvos temporários que só tem uma oportunidade de serem eliminados.

Cuphead

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Inspirado por desenhos clássicos do início do Século XX, o jogo de plataforma Cuphead é o primeiro projeto do StudioMDHR.

No game, o protagonista Cuphead (e seu irmão, Mugman, no modo cooperativo) devem para pagar suas dívidas com o Diabo, enfrentando uma série de chefes e desafios epeciais para cumprir seus contratos.

O game chama atenção principalmente por seu estilo visual, inspirado pelas animações dos estúdios Fleischer e Disney, incluindo uma estética semelhante a dos anos 1920 e 1930.

Além disso, as batalhas contra os chefes são extremamente desafiadoras, com cada uma sendo composta por diversas fases e padrões diferentes.

Assassin’s Creed Odyssey

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Com Assassin's Creed Odyssey, a Ubisoft pegou muitos dos elementos que renovaram a franquia em Assassin's Creed Origins e conseguiu melhorá-las ainda mais.

No papel do mercenário espartano Alexios/Kassandra, em atividade durante a Guerra do Peloponeso da Grécia Antiga, o jogador tem um mundo gigantesco para explorar, seja em terra ou mar, podendo tanto seguir pela narrativa principal quanto completar uma infinidade de atividades e missões especiais.

O game também conta com uma série de DLCs robustos, com uma série de missões especiais que levam os jogadores a locais como Atlântida.

NieR: Automata

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Um dos jogos mais aclamados e surpreendentes dos últimos tempos, NieR: Automata, de 2017, reúne os talentos da Platinum Games, de Bayonetta e Metal Gear Rising, com o excêntrico designer Yoko Taro.

Apesar de ser uma sequência do primeiro NieR, Automata conta uma história isolada, com poucas referências a seu predecessor além de certos personagens e eventos citados.

O game mostra o conflito entre androides e robôs no futuro distante do planeta Terra, em especial a jornada das unidades 2B e 9S - e, em certo momento, A2.

Durante a narrativa, todos são expostos a uma série de conflitos envolvendo amor, ódio, preconceito, a real natureza do ser, entre outros questionamentos.

O game também conta com as mecânicas de combate de boa qualidade, que se espera dos talentos da Platinum.

Além disso, NieR: Automata tem uma das melhores trilhas sonoras de um jogo nos últimos anos, chegando até a vencer a categoria no The Game Awards.

Rocket League

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Rocket League conseguiu um feito especial com a união de dois gêneros aparentemente completamente diferentes: futebol e corrida de carros.

Sequência de outro projeto do estúdio Psyonix, Supersonic Acrobatic Rocket-Powered Battle-Cars, Rocket League acertou ao corrigir os erros de seu predecessor e melhorar a experiência, tornando-o mais acessível a novos jogadores, mas ainda com uma série de métodos e técnicas especiais para aperfeiçoar o método de jogo.

O game virou um fenômeno graças principalmente a seu ritmo e gameplay diferenciados e diversos modos de jogo, que podem variar desde duelos de um contra um até partidas de equipes de quatro carros em cada lado.

De tempos em tempos, a Psyonix também traz uma série de eventos e modos especiais para o jogo, incluindo disputas inspiradas em basquete e hóquei no gelo.

Hellblade: Senua’s Sacrifice

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Misturando ação, horror psicológico e quebra-cabeças, Hellblade: Senua's Sacrifice é um dos grandes jogos da Ninja Theory, de Heavenly Sword e DmC: Devil May Cry.

O game tem como protagonista Senua, uma guerreira que tem como missão explorar o reino de Helheim em busca da alma de seu amado. No caminho, ela deve enfrentar não só inimigos e desafios especiais, como também seus próprios problemas psicológicos e psicose.

O sucesso do jogo foi tanto que, curiosamente, a Microsoft acabou por adquirir o Ninja Theory como um de seus estúdios para desenvolver games.