7 momentos marcantes do primeiro Red Dead Redemption

Ao longo da história, John Marston encontra algumas vezes com um estranho homem de bigode e cartola. Apesar de não revelar o próprio nome, o cavalheiro sabe muito sobre a vida de Marston e oferece a ele missões que questionam a moralidade do bandido em busca de redenção.

Eventualmente, John cansa das charadas do estranho e atira nele três vezes, mas as balas passam pelo homem sem o atingirem. Há quem acredite que o estranho seja uma representação do diabo ou talvez até Deus, mas o fato é que nem a própria Rockstar confirma o que ele é - ou não é.

A reta final de Red Dead Redemption reserva momentos impactantes, ainda mais para quem, anos depois, se embrenhou também por RDR 2. Um deles é o duelo final com Dutch Van der Linde, antigo líder do bando do qual John Marston e Arthur Morgan fizeram parte.

Após atacar Marston até com uma metralhadora montada, Dutch encontra seu fim em meio à neve, caindo do alto de pedra e encontrando o fim da linha, sem qualquer chance de salvação.

Enquanto o fim de Dutch parecia trazer de vez a redenção para a vida de crimes de John Marston, não foi isso que ele e a família receberam.

Após curtir um 'quality time' com a esposa, o filho e o velho amigo Uncle, John recebe a visita de agentes do governo que traem o acordo feito com ele.

A última resistância do velho bandido é trágica e heróica, confrontando solitário diversos agentes do governo e resultando na morte dele mesmo e Uncle, mas na fuga e salvação de Abigail e Jack.

Três anos após a morte do pai, o jovem Jack Marston, então com 19 anos, embarca em uma jornada de vingança para matar Edgar Ross, algoz de John.

Jack encontra Ross às margens do lago Don Julio e o confronta sobre a morte do pai. Ross coloca a culpa toda em Marston, dizendo que ele trouxe aquele destino para si ao ser um fora da lei, e ameaça Jack.

Em um duelo, o filho de Marston mata Ross e consegue, enfim, a redenção completa do pai.

Em meio a tantas sidequests incríveis, engraçadas, épicas ou só bizarras, Flowers for a Lady é a que mais me impressionou no primeiro Red Dead Redemption. Ela não chega a ser complicada, basta coletar algumas flores pelo mapa do jogo, mas o desfecho deste pequeno conto é chocante.

Um idoso chamado Billy West pede ajuda a Marston para colher flores e fazer um buquê para a esposa dele, a amada Annabel. Ao completar a tarefa, Billy convida Marston para um chá e apresenta Annabel.

O problema é que ela já está morta faz algum tempo, com o corpo já em evidente decomposição, e Billy, em aparente negação, não consegue desfecho para essa paixão.

O confronto contra Dutch é emocionante, o fim de Marston é de quebrar o coração e a vingança de Jack traz um certo sentimento agridoce de realização, mas nenhum deles tem um impacto tão profundo quanto a travessia de Marston para o México.

Já algumas horas dentro da sofrida saga de John Marston por redenção, ele é obrigado a atravessar a fronteira sul dos Estados Unidos e ir para o México. Após uma tensa travessia de barco, sob chuva de tiros de inimigos, Marston chega ao outro lado e é recebido por uma nova terra, árida e ainda assim cheia de possibilidade.

O momento é pontuado de forma perfeita pela música Far Away, de José González, que traduz bem a solidão e utopia da saga de John.

Para completar a lista em tom mais divertido, pinçamos esta curiosa missão da expansão Undead Nightmare, que apresenta uma nova história com zumbis no mundo de Red Dead Redemption.

Em certo ponto, John Marston encontra o Sasquatch, o próprio Pé Grande. Para surpresa geral, o monstro não é tão monstruoso assim, fala inglês e não come pessoas, apenas frutas.

Trata-se do último Sasquatch vivo e cabe a John decidir se o deixa vivo ou não. A missão acaba prestando homenagem também a GTA: San Andreas, que durante muito tempo foi alvo de rumores sobre aparições da criatura no jogo, e depois também inspirou uma missão em GTA 5.