O bilionário Elon Musk comprou a rede social Twitter nesta segunda-feira (25) por US$44 bilhões. As duas partes chegaram a um acordo no qual Musk pagaria US$54,20 por ação. Ele é o único proprietário da empresa agora, que funcionará de maneira independente em relação aos demais negócios do empresário.

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Conforme publicado pela Reuters, a plataforma utilizada por milhões de pessoas e líderes globais agora pertence a uma única pessoa. Musk diz que a aquisição do Twitter é uma questão de defesa da liberdade de expressão, o que pode ter relação com medidas tomadas pelo Twitter para evitar o compartilhamento de notícias falsas.

Logo azul do Twitter.
Twitter.

"A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça da cidade digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade", disse Musk em comunicado.

Na segunda semana de março, Elon Musk, um dos homens mais ricos do mundo, fez uma oferta "final" para comprar o Twitter, alegando que a empresa tem um potencial extraordinário e que ele seria a pessoa certa para aproveitá-lo. 

Indo além da aquisição do Twitter por Elon Musk, o Twitter deve receber, em breve, a função de editar tweets que já tenham sido publicadosInclusive, essa opção já está em fase de teste com um grupo limitado de usuários. A ideia, aparentemente, é que pessoas possam corrigir erros de digitação sem ter de apagar toda a publicação.

Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter, sempre se mostrou relutante em adicionar esse recurso. Durante uma palestra, em 2018, Dorsey expressou preocupação com o fato de que essa opção pudesse permitir que os usuários alterassem o significado de um tweet depois que ele fosse amplamente compartilhado e, em 2020, ele disse que o Twitter "provavelmente nunca" adicionaria o recurso. Contudo, agora que a troca de liderança ocorreu, isso parece inevitável.