A Intel revelou nesta quinta-feira (23), durante a divulgação dos resultados do seu segundo trimestre fiscal de 2020, que a chegada de suas CPUs de 7nm ao mercado foi adiada em "aproximadamente seis meses".

Segundo Bob Swan, CEO da Intel, a decisão é relacionada a um defeito encontrado na produção dos chips 7nm que vem causado baixo rendimento, o que colocou a produção 12 meses atrás do roteiro interno da companhia.

Os chips de 7nm da companhia eram originalmente previstos para o final de 2021, mas devem chegar só a partir de 2022 por conta do adiamento anunciado neste semana. A empresa também indica já ter identificado a origem do problema e que não deve encontrar novas barreiras no caminho.

Para combater o atraso, a Intel tem investido em "planos de contingência", incluindo a possibilidade de usar a produção terceirizada de chips.

A empresa, no entanto, afirmou estar em linha com os planos de lançar a décima primeira geração de chips Tiger Lake, baseada em processadores de 10nm++. A expectativa é que os chips Alder Lake, sucessores do Tiger Lake, também cheguem até o final deste ano.