Os melhores (e piores) spin-offs de Resident Evil

Lançado em 2016 para PC e PlayStation 4, este spin-off (que poderia ter sido facilmente um delírio coletivo) coloca os jogadores em partidas online para sobreviver a batalhas contra diversas armas biológicas.

É um verdadeiro shooter tático em terceira pessoa e, portanto, existem recursos do gênero em abundância: armas, granadas, equipamentos especiais, dentre outros.

A premissa, felizmente não-canônica, coloca esquadrões de forças especiais em campos de batalha experimentais para testar os armamentos biológicos criados por empresas que buscam lucrar às custas das pesquisas deixadas pela extinta Umbrella Corp.

Desenvolvido pela Capcom em parceria com a Namco, Survivor 2 Code: Veronica faz parte da subsérie “Gun Survivor” e  foi lançado em 2001 para Arcades e para PlayStation 2.

É possível controlar tanto Claire Redfield quanto Steve Burnside e existem dois tipos de jogabilidade: dungeon e arcade. Ambos têm suporte à light-gun (ou o GunCon 2 da Namco), mas podem ser jogados com um joystick normal também.

O foco é passar pelos cenários e fugir, enfrentando ondas de inimigos e buscar por chaves para sair dos estágios, além de derrotar os chefes das áreas; tudo isso antes que o tempo se esgote.

O jogo não obteve muito sucesso nem no mercado japonês e nem no europeu. Além disso, por se passar inteiramente dentro de um “sonho” da protagonista de Resident Evil -CODE: Veronica-, o game não é canônico.

Lançado em 2012, o game foi desenvolvido pela Capcom em parceria com a Slant Six Games e abraça definitivamente o modo shooter em terceira pessoa. 

A trama leva os jogadores novamente para Raccoon City, onde é preciso escolher entre um soldado a serviço do grupo Wolfpack, que faz parte da U.S.S. (Umbrella) ou um integrante da equipe Echo Six, enviada pelo governo norte-americano. 

Cada personagem jogável tem habilidades únicas e, ao longo das missões, o jogador irá revisitar lugares e acontecimentos icônicos, podendo até mesmo mudar tais fatos.

Operation Raccoon City ainda oferece modos diferentes de jogatina: é possível competir sozinho ou ao lado de outros 4 jogadores contra o time rival e também contra as armas biológicas; ou seguir a história em single player ou coop com até 4 jogadores.

Lançado em 2001 para Game Boy Color, o game substituí o port do primeiro Resident Evil que sairia para o portátil da Nintendo, produzido pela Virgin em parceria com o estúdio HotGen.

Gaiden é uma história original e não-canônica que traz Leon Kennedy e Barry Burton, agora em uma organização anti-Umbrella, investigando um cruzeiro que é tomado pelo T-Virus.

O game conta com recursos até então inéditos como, por exemplo, o uso de coletes que diminuem o dano causado pelos inimigos e um sistema de batalha semelhante a um JRPG, onde a tela das lutas é ativada apenas quando as criaturas se aproximam.

Nas batalhas, é possível usar até três personagens por vez e todos eles compartilham as armas e munições.

O game não teve uma boa recepção e, além disso, não é considerado canônico pela própria Capcom. O título também sendo ofuscado pela aproximação do lançamento do remake do primeiro Resident Evil para Nintendo GameCube.

O minigame The Mercenaries, sempre presente nos games da franquia (mesmo que com outros nomes); ganhou um game próprio, lançado para Nintendo 3DS em 2011. 

O título celebra os 15 anos da franquia e traz cenários remasterizados do quarto e quinto jogos da saga. O jogador atravessa as 30 missões sozinho ou em cooperativo online.

Os personagens podem atirar e andar ao mesmo tempo e suas habilidades são personalizáveis. É um game simples, porém objetivo e especialmente divertido para os fãs do clássico minigame.

Outbreak File #2 é uma espécie de expansão sem grandes novidades em termos de jogabilidade, e vendido como um jogo novo e separado do primeiro Outbreak. Também está disponível apenas para PlayStation 2 e foi lançado em 2004.

Os mesmos 8 personagens do primeiro game dessa subsérie retornam, mas os 5 cenários deste jogo são completamente novos. As telas de carregamento e a inteligência artificial dos bonecos foram melhoradas e cada parceiro pode ser escolhido no início das fases, diferente do game anterior.

Os servidores de Outbreak File #2 foram desligados pela Capcom e, hoje em dia, é possível apenas jogá-lo offline. Apesar da dificuldade, da jogabilidade travada e da inteligência artificial dos personagens, é um jogo que vale pela experiência e, para os entusiastas da história da franquia, felizmente o título é canônico.

O primeiro Resident Evil online, propriamente dito. O game foi lançado apenas para PlayStation 2 em 2003 e conta com uma jogabilidade “tank” e uma dificuldade acima do comum. 

O game tem alguns recursos que na época eram inéditos na franquia, como a troca de itens entre os personagens, itens e golpes especiais, inimigos que podem abrir portas e continuam perseguindo os heróis, e até mesmo uma taxa de infecção.

São 8 personagens e 5 cenários para se explorar. Cada boneco tem seu próprio final e, o grande atrativo é poder jogar o game em multiplayer online, com até outras 3 pessoas.

Os servidores de Outbreak foram desligados pela Capcom e, hoje em dia, é possível apenas jogá-lo offline. Apesar da dificuldade, da jogabilidade travada e da inteligência artificial dos personagens, é um jogo que vale pela experiência e, para os entusiastas da história da franquia, felizmente o título é canônico.

Um multiplayer assimétrico que coloca 4 Sobreviventes contra 1 Mastermind. O objetivo é sobreviver ao labirinto repleto de inimigos e armardilhas e executar as tarefas dentro do tempo disponibilizado. Exige muito trabalho em equipe e comunicação.

Os eventos e personagens de Resistance não são considerados canônicos e, por isso, o game até mesmo receberá conteúdo pós-lançamento, como a adição da heroína Jill Valentine como um dos Sobreviventes. O título foi lançado juntamente com o remake de Resident Evil 3: Nemesis, em 2020.

Os servidores ainda passam pelo período de adaptação e aprimoramento e o game também pede atualização de conteúdo, mas é uma experiência diferenciada para a franquia e que pode divertir se os jogadores fecharem uma equipe e se comunicarem entre si ao longo das partidas. 

Este port do primeiro Resident Evil (1996) traz algumas novidades.

Lançado em 2006 exclusivamente para Nintendo DS, o game tem mecânicas novas como o uso da caneta Stylus e modos de game novos, tais como o Rebirth que oferece enigmas e animações diferenciadas e o uso da faca de combate através da tela sensível ao toque do portátil. Deadly Silence também traz modos multiplayer, como o Versus e o Coop.

É tido como um spin-off por conta da existência do Remake do primeiro game, lançado (originalmente) em 2002 para Nintendo GameCube. Por conta disso, os eventos do game original foram descartados - o que, por tabela, se aplica do Deadly Silence.

O primeiro jogo da subsérie “Gun Survivor”, lançado originalmente em 2000 para PC e PlayStation. Sua jogabilidade é completamente em primeira pessoa e traz uma história e personagens originais, que tentam sobreviver a um vazamento do T-Virus em uma ilha. Os eventos do game são canônicos na série.

Também faz parte da sua subsérie “Gun Survivor” e foi lançado em 2003, apenas para PlayStation 2.

No Japão o game é conhecido como “Biohazard Gun Survior 4: Heroes Never Die” e a história traz uma dupla de protagonistas originais em uma aventura mórbida em um navio.

A jogabilidade alterna entre perspectiva em primeira pessoa e câmera sobre os ombros e a trama tem um aspecto mais cinematográfico.

O primeiro título da subsérie Chronicles foi lançado para Nintendo Wii em 2007 e, posteriormente, chegou ao PlayStation 3 em 2012. Também adere à perspectiva em primeira pessoa e jogabilidade sobre trilhos usando as mecânicas do Wii Mote e do PlayStation Move.

O game reconta os eventos de Resident Evil 0 e do primeiro Resident Evil, e também de Resident Evil 3: Nemesis sob ponto de vista do vilão Albert Wesker; e traz cenários e histórias novas e originais, que complementam eventos passados, de outros jogos.

Destaque para a jogabilidade via controles de movimento e para a trilha sonora recriada e remixada, além da fidelidade de alguns eventos e reconstrução de outros que abraça a liberdade criativa de maneira respeitosa com o material original.

Originalmente lançado em 2009 para Nintendo Wii, o game em primeira pessoa com jogabilidade sobre trilhos usava as mecânicas do Wii Mote e, posteriormente, quando foi lançado para PlayStation 3 em 2012, adaptou os controles para o PlayStation Move - mas ainda é possível jogá-lo sem o controle de movimentos.

O game reconta a história de Resident Evil 2 e de Resident Evil -Code: Veronica- sob ponto de vista do herói Leon Kennedy e traz cenários e histórias novas e originais, que complementam eventos passados, de outros jogos.

Destaque para a jogabilidade via controles de movimento e para a trilha sonora recriada e orquestrada, além da fidelidade de alguns eventos e reconstrução de outros que abraça a liberdade criativa de maneira respeitosa com o material original.

Esta sequência da subsérie Revelations chegou oficialmente em 2015 e, assim como seu antecessor, também ganhou versões em outras plataformas nos anos seguintes.

A aventura, novamente episódica, coloca Claire Redfield e Barry Burton ao lado de novos personagens, desvendando e sobrevivendo ao terrível vírus T-Phobos em uma ilha russa.

A jogabilidade não traz grande evoluções, mas, assim como o primeiro Revelations, este título tem um enredo intrigante e personagens carismáticos; além de inimigos novos e desdobramentos de arcos de outros jogos - como a até então misteriosa Alex Wesker.

Observação: Segundo a Capcom, a subsérie Resident Evil: Revelations é um spin-off. Embora os eventos dos games sejam canônicos, ambos os títulos são oficialmente rotulados como “obras derivadas”.

O título foi lançado originalmente no Nintendo 3DS em 2012, mas, devido ao seu sucesso, acabou sendo remasterizado e lançado para outras plataformas nos anos posteriores.

O game traz uma jogabilidade com câmera sobre os ombros, herdada de Resident Evil 4 (que passaria a ser a movimentação padrão desde então); e coloca os heróis Jill Valentine e Chris Redfield juntamente de novos personagens em uma jornada marítima e episódica, diante de uma nova ameaça: o vírus T-Abyss.

Observação: Segundo a Capcom, a subsérie Resident Evil: Revelations é um spin-off. Embora os eventos dos games sejam canônicos, ambos os títulos são oficialmente rotulados como “obras derivadas”.