O jogo de Star Wars desenvolvido pela Visceral Games, que fechou as portas no último dia 17, seria como um "filme de assalto no espaço" e uma "mistura de Star Wars com Onze Homens e Um Segredo", de acordo com o Kotaku.

A extensa reportagem, que fala sobre os bastidores da criação do jogo e do fim do projeto, diz que o jogo seria sobre um grupo de ladrões liderado por Dodger, uma versão "distorcida" de Han Solo. A equipe também contaria com um atirador chamado Robie; Oona, a filha de um mafioso; e Buck, o mentor. O jogo se passaria entre os episódios IV e V dos filmes, com foco na destruição de Alderaan.

O título, cujo codinome era Ragtag era comandado por Amy Hennig, diretora dos três primeiros Uncharted, permitiria que você controlasse vários membros da equipe. Quando você estivesse no controle de um, os demais agiriam por conta própria, cada um com personalidade distinta.

De acordo com o site, diversos problemas contribuíram para a derrocada de Ragtag. Primeiro, o fato de a Visceral ser localizada em San Francisco, uma das cidades com o custo de vida mais alto dos Estados Unidos. Segundo, o motor Frostbite, que não era otimizado para jogos de aventura em terceira pessoa, o que causou problemas no desenvolvimento. Curiosamente, foi algo que também ocorreu na produção de Mass Effect: Andromeda, que também utiliza a tecnologia.

Por fim, os processos de aprovação do jogo com a EA e com a própria Lucasfilm, sobre que partes do universo de Star Wars deveriam estar no game, acabaram atrasando o processo. O estúdio Motive, de Jade Raymond (Assassin's Creed) ajudou inicialmente na produção, mas teve de deixar o projeto em prol do desenvolvimento da campanha de Star Wars: Battlefront II, que chega às lojas em 17 de novembro.

Oficialmente, os recursos já prontos do jogo devem ser transferidos para a EA Vancouver, enquanto Hennig não deve mais comandar o projeto. O novo jogo não tem data de lançamento, mas a expectativa é de que ele incorpore elementos de jogos como serviço, a exemplo de Destiny.