Depois de meus queridos colegas divulgarem seus games preferidos de 2018, chegou a vez do estagiário. Prazer, Breno Deolindo.

Comecei no The Enemy há pouco mais de 3 meses; coincidentemente, logo depois de reacender a paixão que sempre tive pelos jogos eletrônicos. 

Confesso que, quando comecei no jornalismo, não passou pela minha cabeça que poderia falar sobre games em algum momento da carreira. Neste ano, graças ao primeiro título da lista, essa ideia surgiu e cresceu cada vez mais. Felizmente, pude concretizá-la em uma redação que me acolheu e já me ensinou muito em tão pouco tempo.

Sem maiores enrolações, vamos aos meus jogos preferidos de 2018:

 

God of War

Gosto de dizer que fui uma das maiores vozes na decisão do The Enemy em escolher God of War como o melhor jogo do ano. Talvez isso nem seja verdade, mas representa o quanto gostei do game.

Todos sabem que o título reinventa a franquia e conta uma belíssima história de pai e filho. Por isso, meu argumento será um pouco mais pessoal: o jogo foi o meu “retorno” ao mundo dos games, da qual me afastei por um tempo; e ainda corro atrás desse prejuízo.

Foi com God of War que eu voltei aos velhos costumes de virar madrugadas jogando, de pensar “só mais essa parte” umas doze vezes por dia.

Life is Strange 2

A história dos irmãos Sean e Daniel Diaz já havia me instigado com os misteriosos trailers, que não davam muitos detalhes de como a história começaria e de qual seria o fator sobrenatural no game.

Quando comecei a jogar, até achei o game meio parado, e sem muito brilho. Entretanto, a relação dos dois irmãos foi me conquistando aos poucos, sem que eu nem percebesse. Depois de um final incrível, fiquei falando sobre o primeiro episódio de Life is Strange 2 por semanas, e estou ansiosíssimo para o próximo capítulo: Rules.

Spyro Reignited Trilogy

Eu mal conhecia o dragãozinho roxo. Mesmo com tantas pessoas da minha geração terem crescido com Spyro, o verdadeiro herói da minha infância foi Crash Bandicoot.

Com as expectativas altas, por saber o background da franquia, mas sem saber exatamente o que esperar, encarei a trilogia remasterizada e encontrei um game muito simples, e que justamente por isso encanta. São pouquíssimas falhas em três aventuras igualmente viciantes.

Moss

O game para PlayStation VR e PC é um exemplo perfeito de que, mesmo sem sustos ou objetos sendo jogados em sua direção, a realidade virtual pode ser bastante imersiva.

Singelo, ele coloca o jogador quase como uma mera ferramenta da protagonista. Apesar de estar controlando a ratinha Quill, a sensação que tive é de que eu estava ali para ajudá-la, e não para tomar o seu lugar.

Call of Duty: Black Ops 4

O shooter pode ter até sido ofuscado pelo excelente Red Dead Redemption 2, que foi lançado duas semanas depois. Ainda assim, isso não o torna menos divertido e digno de reconhecimento.

Desde o beta do battle royale Blackout, percebi que a jogabilidade de BO4 era muito polida e, mesmo com outro formato, passava a sensação que sempre tive ao jogar Call of Duty. Isso também vale para o modo Online e o Zombies; esse último continua a surpreender, com uma lore sutil, mas que pode se aprofundar bastante, conquistando fãs desde o primeiro Black Ops.