Durante o BIG Festival, que acontece entre 7 e 10 de julho, o público brasileiro tem a primeira oportunidade de testar One Piece Odyssey. A nova aventura da tripulação de Luffy parece ser o melhor jogo de anime dos últimos tempos — ao menos desde Dragon Ball FighterZ.

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Obviamente, One Piece sempre assustará alguns jogadores muito por ser uma obra tão extensa. Não são todos que acompanham as aventuras de Luffy e companhia, mas esse fator não entra tanto assim em questão em One Piece Odyssey.

Nitidamente, conhecer os personagens ajuda a ter gosto pelo título, mas por trazer uma história original e canônica, não há qualquer sentimento de perda para quem não tem no repertório os mais de mil episódios da obra.

Do ponto de vista de alguém que viu pouco mais de 100 episódios do anime, obviamente, alguns personagens são novidade, mas o game vai além de apenas jogar os heróis na tela.

Imagem de One Piece Odyssey com Luffy e personagem original
Reprodução: Bandai Namco

A exploração oferecida em One Piece Odyssey parece interessante. Existem muitos itens para coletar e interagir, além de maneiras diferentes de avançar pelo mapa. Porém, ao menos na demonstração testada pelo The Enemy, tudo pareceu mais linear do que o esperado — com a missão principal indicada ao final de um corredor.

O combate parece ser o real diferencial de One Piece Odyssey. O RPG traz combate por turnos, mas com vários recursos que renovam a experiência do estilo de jogo já tão explorado.

Imagem de One Piece Odyssey com Usopp, Zoro, Sanji e Robin
Reprodução: Bandai Namco

Com a possibilidade de controlar até quatro personagens por vez, em One Piece Odyssey, cada membro da tripulação possui um tipo de dano ou arquétipo de luta diferenciado, com Luffy usando força enquanto Usopp e Nami utilizam armas e outros equipamentos.

Cada tipo de personagem causa e sofre mais dano de outro tipo específico, e a ordem de ataque entre os membros do grupo pode ser alterada livremente pensando nisso. Além disso, o posicionamento de cada herói no campo de batalha pode ser alterado de acordo com a situação, para tirar alguém da frente de um ataque poderoso, por exemplo.

Ainda na batalha, certos encontros não apenas oferecem essa profundidade, mas trabalham com diferentes áreas para a luta, com membros travando combate na linha de frente enquanto outros são emboscados na retaguarda. 

Imagem de One Piece Odyssey com conslusão da batalha.
Reprodução: Bandai Namco

Isso oferece um sentido maior de urgência, já que o membro mais forte pode não estar perto o suficiente para proteger outro mais fraco, mas habilidades específicas servem para que um personagem navegue entre esses espaços.

Falando de habilidades, One Piece Odyssey tem um visual estupendo. O jogo foi testado no PS4 Pro e, se no console da geração anterior golpes geram explosões, partículas e todas as animações mostram personagens ricos em detalhes, é de se imaginar como o jogo pode explorar aparelhos ainda mais poderosos como PS5 e Xbox Series X.

One Piece Odyssey chega em 2022, ainda sem data definida, para PS5, PS4, Xbox Series, Xbox One e PC.