Procurando continuar e expandir o grande sucesso de seu antecessor, The Division 2 chega ao PlayStation 4, Xbox One e PC hoje, no dia 15 de março. O The Enemy teve a oportunidade de conversar com o produtor Nick Scurr, que comanda times responsáveis por uma série de atributos do game: mundo aberto, missões e personagens são apenas alguns dos aspectos que passam pelo olhar de Scurr.

Caso você não tenha jogado The Division 1, Scurr afirma que não há motivo para preocupação. O mundo aberto está repleto de arquivos de áudio e vídeo que contam um pouco da história do primeiro game, o suficiente para conseguir se ambientar naquele universo.

Em termos de gameplay, o produtor mantém o discurso: “Não é um requerimento ter jogado The Division 1 antes de jogar The Division 2. Há uma missão tutorial que ensina os jogadores tudo sobre as mecânicas do game”. Até mesmo as Dark Zones, um conteúdo icônico do primeiro jogo, possuem missões introdutórias antes da verdadeira ação começar.

Entretanto, se você já for um fã da série, ainda há bastante conteúdo novo para aproveitar na Washington D.C. pós-apocalíptica. Além de poder reconhecer vários pontos importantes da cidade, que foi reproduzida em escala real, os jogadores encontrarão várias atividades no mundo aberto.

Jogadores que jogaram The Division 1 vão ver que essa cidade é vibrante e viva. Atividades começam aleatoriamente e você pode decidir entre continuar na sua missão ou parar para explorar essas pequenas missões opcionais, como resgatar reféns e tomar pontos de controle”, conta Scurr.

Além disso, há a campanha principal, que se passa 7 meses depois dos acontecimentos de The Division 1 e explora os resultados de uma pandemia na capital dos Estados Unidos. Novamente, várias facções lutam entre si para conseguir sobreviver na distopia, um aspecto que já existia no primeiro game.

É importante pensar no que aconteceria no mundo de The Division 7 meses depois do espalhamento do vírus. O que aquilo faria com as pessoas? Por exemplo, os True Sons são membros da JTF que estavam em Nova York ajudando as pessoas, mas acabaram se tornando mais amargos”, explica o produtor.

Reprodução/Ubisoft

O grande foco, entretanto, parece estar no que a Ubisoft chama de End Game - os eventos depois de se terminar a campanha principal. Ao finalizar a história e alcançar o nível 30, os jogadores terão ainda mais conteúdo para aproveitar.

Há outra facção esperando nas sombras, e uma vez que você se livra de toda a resistência contra eles, eles surgem e tomam o mapa, dominando todas as bases que você lutou para controlar. Então, o jogo se torna expulsar essa nova facção chamada Black Tusk. Eles têm habilidades parecidas com o jogar e uma inteligência artificial avançada, e serão muito mais desafiadores”, conta Nick.

Para combater os poderosos inimigos, os jogadores terão uma colher de chá: as especializações. Depois de chegar ao nível 30, é possível escolher entre ser um Survivalist, um Sharpshooter ou um Demolitionist. Cada uma dessas “classes” possui uma arma específica e sua própria árvore de habilidades, que os jogadores poderão desbloquear aos poucos.

Isso tudo já estará em The Division 2 no lançamento, mas Scurr diz que ainda há muito conteúdo a ser disponibilizado. Todas as DLCs do primeiro ano serão gratuitas, trazendo novas especializações e missões para a comunidade.

Mesmo com um primeiro semestre repleto de grandes lançamentos, a Ubisoft está bastante esperançosa com o sucesso de The Division 2: “Por ser uma sequência, nós já temos bastante experiência com The Division 1”, explica o produtor. Ele afirma que todas as correções de bugs e erros já estarão implementadas no segundo jogo, garantindo uma “base sólida como pedra”.

Com três Dark Zones e prometendo muito conteúdo pós-lançamento, The Division 2 já está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.