Poucos minutos antes da publicação desta matéria, o The Enemy disponibilizou um artigo dedicado ao tão esperado PS VR2. Inclusive, o jogo utilizado para testar o dispositivo da Sony foi Horizon Call of the Mountain, tema deste texto a partir de agora.

Protagonista no barco.

Os primeiros minutos da demonstração de que o The Enemy participou a convite da PlayStation foca em nos apresentar o personagem principal: um suposto assassino sendo transportado por duas pessoas.

Bastam apenas alguns segundos para se impressionar com o que o PS VR2 é capaz de fazer. A maneira como os dois personagens é surreal de tão perfeita. Não fosse pela textura da pele e pelas expressões faciais, qualquer usuário poderia ser totalmente enganado pelos modelos 3D andando e se mexendo dentro do barco.

Ao colocar o braço do personagem principal para fora do barco, você pode até mesmo tocar a água, movimento que gera uma resposta na forma de sutis vibrações no impressionante PlayStation VR 2 Sense, o controle oficial do PS VR2.

Escalando em Call of the Mountain.

Durante o passeio de barco, há também um espetáculo visual. Olhando ao redor, em literalmente qualquer direção, é possível ver árvores e criaturas gigantes daquelas já conhecidas por fãs de Horizon Zero Dawn e Horizon Forbidden West. Algumas nos encaram diretamente e passam extremamente perto da câmera, de forma que quase entendemos o que Aloy sentia nos jogos anteriores.

É uma sensação maravilhosa. Nos vemos inseridos em ambientes que jamais existiriam no mundo real e os enxergamos com os nossos próprios olhos. Não fosse pelo tamanho do equipamento que viabiliza essa experiência, nos sentiríamos em outra dimensão.

Depois do trecho no barco, começa uma sequência de escaladas capaz de mexer com o coração de qualquer pessoa que não se dá muito bem com altura. Era o meu caso, inclusive. Foram bons minutos sem coragem de olhar para baixo por mais do que alguns segundos — e, obviamente, digo isso como um elogio, já que eu jamais imaginei ser possível me ver em tal situação.

Luta contra inimigo.

Inevitavelmente, como você já deve imaginar, a sequência de escaladas me levou até um arco, a arma tradicional dos jogadores da série Horizon. E, nossa, como foi bom simular que eu estava, de fato, atirando nos alvos à frente.

Para sacar ou guardar o arco, bastava colocar para trás a mão que o segurava com o L2 ou o R2 apertado. Você se sente o próprio Gavião Arqueiro trazendo o arco para frente e guardando nas costas, assim como acontece com as flechas.

Tudo ia extremamente bem até que veio o primeiro confronto direto com uma criatura. Nas situações de combate, a movimentação ficou limitada a poucos movimentos laterais, como se eu estivesse cercando o inimigo. Isso, evidentemente, acaba limitando a diversão dos jogadores, e não é fácil pensar em maneiras para contornar essa limitação.

Inimigo voador.

Confesso que o combate não me pareceu muito promissor. Apesar da imersão ser, realmente, impressionante e dos desafios de escalada serem cheios de adrenalina (ao menos para mim), o combate ainda parece excessivamente simples.

Provavelmente, jogos em realidade virtual passarão por um processo de evolução semelhante ao dos jogos comuns, em que, originalmente, os desafios eram bem mais simples do que se tornaram após tantos anos. No momento, combates com controle de movimento ainda devem ser um rascunho do que gerações futuras verão.

Fora a questão do combate, confesso que o Horizon Call of the Mountain parece uma viagem encantadora a outro mundo tão bonito quanto aquele em que vivemos. Se surgirem mais desafios de plataforma ao longo da campanha, provavelmente, vou me divertir mais do que me divertiria enfrentado criaturas.

Aliás, um pequeno detalhe: os itens de cura do jogo são frutas que podemos pegar e levantar em direção a boca para que o protagonista as coma. Na boa? Esse pequeno detalhe, assim como passar a mão na água enquanto dentro do barco, ficou na minha memória. Mal posso esperar por mais momentos como esses.


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