A Game Workers Unite, entidade de proteção a trabalhadores da indústria de games, se uniu com a Solidaires Informatique, um órgão francês, para pedir por depoimentos e testemunhas dos casos de assédio que permeiam a Quantic Dream, desenvolvedora de Detroit: Become Human e outros títulos narrativos.

Ambas entidades afirmam que ouviram críticas vindas dos funcionários do estúdio, relatando abusadores, e querem tornar o assunto ainda mais público. 

Os problemas com a Quantic Dream já possuem precedentes: em 2018, jornais franceses apontavam que a Quantic Dream possuía uma cultura tóxica, que envolvia racismo e assédio a funcionários. À época, a empresa rebateu as acusações.

O assunto volta à tona por meio das duas entidades: "Essas infrações são extremamente sérias e puníveis por lei, entretanto, elas parecem ter uma repetida impunidade por vários anos por conta de uma forte omerta [código de silêncio sobre atividades criminais]", declarou a Game Workers Unite.

A Quantic Dream respondeu por meio de um tweet, afirmando que o estúdio permite que todos se expressem livremente. Além de reforçar que a equipe diversa "reflete seus valores de liberdade, inclusão e diversidade". A empresa ainda afirma que não conhece nenhum caso de assédio na empresa, e encoraja as vítimas a contatarem autoridades.