O Brazil Games, projeto sem fins lucrativos que visa fortalecer o mercado de games brasileiro, dobrou sua receita em exportações em 2018, alcançando a impressionante marca de US$ 52,7 milhões. A marca supera por muito a de 2017, que foi de US$ 22,7 milhões, tendo um crescimento de 132,15% e estabelecendo um recorde absoluto até então.

Todo esse dinheiro provêm de uma série de serviços prestados por empresas nacionais: produção de jogos próprios e prestação de serviços, artes, co-produções, consultoria e distribuição são alguns dos serviços prestados por companhias associadas ao Brazil Games. Em 2018, o projeto já contava com 114 filiados, um crescimento vertiginoso desde 2015, quando ainda contava com 55 membros.

Para o futuro, a expectativa é que o mercado brasileiro de games se destaque cada vez mais: o país possui 75,7 milhões de pessoas envolvidas com essa indústria, e está em quarto lugar no ranking mundial de consumidores de jogos. Ainda assim, o Brasil está apenas em 13º lugar quando o assunto é faturamento com jogos - com US$ 1,5 bilhões anuais, o país ainda fica atrás do México na América Latina.

Graças a essa discrepância, a PriceWaterHouseCoopers analisa que o setor acumulará um crescimento de 16,57% entre 2016 e 2021, superando indústrias tradicionais como a de áudio (8,03% nesse mesmo período) e cinema (6,82%).