A EA está sendo processada no Canadá por acusações de gerenciar jogos de azar ilegalmente, além de se enriquecer de maneira injusta durante esse processo. A ação foi notada inicialmente pelo Business in Vancouver, e foi registrada em 30 de setembro pelos demandantes Mark Sutherland e Shawn Moore.

As acusações são, sem nenhuma surpresa, ligadas à mecânica de loot boxes da empresa. De acordo com Moore e Sutherland, o processo representaria todas as pessoas que compraram loot boxes da EA desde 2008.

Os FIFA Points já estão severamente baleados pelas proximidades com jogo de azar: a moeda só pode ser adquirida com dinheiro da vida real, e não se converte automaticamente em jogadores de alta qualidade. Na verdade, os pontos só podem ser utilizados para abrir pacotes do FIFA Ultimate Team - e nunca se sabe o que virá dentro de cada um deles.

O game de futebol já não vende mais os Points na Bélgica após pressão governamental contra as loot boxes; por outro lado, a EA ainda defende o recurso e o chama de "mecânica de surpresa" em oposição às proximidades com jogos de azar. Ironicamente, a empresa abandonou esse sistema em algumas franquias, mas a receita adquirida com FIFA Points parece ser grande demais para deixá-los de lado: a moeda já correspondeu a 28% da receita anual da EA.

As loot boxes ainda são bem presentes em jogos extremamente populares, como CS:GO, mas são cada vez mais desencorajadas: Epic Games, Activision e Ubisoft são algumas das empresas que estão abandonando o modelo.